quarta-feira, 12 de março de 2014

Breve texto sobre o comentário de João Calvino de Gálatas 5.1

Breve texto sobre o comentário de Calvino sobre Gálatas 5.1


            O conhecido teólogo de Genebra João Calvino inicia seu comentário sobre o verso salientando que o verdadeiro foco que deve se dar a questão dá liberdade dita por Paulo é que: a mesma não é fruto de uma vã filosofia ou até mesmo de alguma quebra ou não de ritos e cerimônias. Todavia, a questão da liberdade salientada pelo apóstolo Paulo está intimamente ligada à questão sotereológica, ou seja, a salvação que reside apenas na pessoa de Jesus Cristo de Nazaré.
            Calvino faz uma observação em seu texto dizendo que Paulo neste verso estava explicitamente tratando da questão da isenção de cerimônias da lei. Todavia, implicitamente o texto imbui também à liberdade que Cristo nos outorgou sobre o pecado, a carne, a morte e o diabo.  
            O reformador da cidade de Genebra ressalta sobre a questão do termo utilizado pelo apóstolo Paulo “de novo”. Ele comenta o fato de que tanto judeu como os gentios convertidos ao cristianismo não poderiam colocar-se sobre o jugo de escravidão. Essa afirmação não necessariamente estava atrelada ao fato de algum daqueles irmãos por serem judeus convertidos ao cristianismo. E, sim que o jugo era existente para aquele que se colocassem sobre o mesmo.
            A semelhança de Lutero, João Calvino fala sobre a questão da liberdade da consciência. A grande questão da liberdade que Cristo nos delibera com sua vitória na Cruz do Calvário é livrar-nos de toda e qualquer forma de ameaças a nossa salvação da ira vindoura. Ou seja, em Cristo temos a total liberdade de consciência que através d’Ele e de seu pagamento na cruz do calvário não precisamos de mais nada para nossa salvação, que todo esforço e mérito residem na pessoa do Cristo vivo e ressurreto que está à destra de Deus Pai, aguardando aquele grande dia que irá voltar para buscar os libertos em seu nome.
            Calvino lembra que o capítulo cinco dá continuidade a fala de Paulo no capítulo quatro sobre a exemplificação de Agar e Sara. Uma livre e outra escrava. E Paulo salienta de que nós o povo de Deus somos filhos da mulher livre, ou seja, filhos da promessa de Abraão, e a promessa de Deus a Abraão é que a justiça lhe foi imputada através de sua fé. De mesma forma, a justificação para ira vindoura nos foi imputada pela nossa fé no filho de Deus, Jesus Cristo o Nazareno.



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