segunda-feira, 26 de maio de 2014

Egoísmo: eu em detrimento a nós.

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2014.

Egoísmo: eu em detrimento a nós.
         
   O pecado possui seus filhos bastardos como temos refletido em nossas celebrações. Nossa primeira reflexão foi sobre a ingratidão. A Bíblia nos ensina que a ingratidão é um ácido capaz de corroer quem pratica e também quem sofre. Na segunda reflexão falamos sobre a indiferença. E, exaurimos o texto que o rei Davi é indiferente quanto aos problemas de sua família, e como sua indiferença teve consequências gravíssimas para ele e os seus.
            Hoje iremos refletir sobre o egoísmo. Talvez esse filho bastardo do pecado seja o mais gerado pelo mesmo em nossos dias. A sociedade está cada vez mais caminhando em prol de uma busca pela individualidade, ao invés da coletividade. Ou seja, o eu em detrimento a nós. O provérbio popular, em nenhum outro tempo fora tão apropriado: “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
            O dicionário vai definir egoísmo da seguinte forma: “amor exagerado aos próprios interesses a despeito dos de outrem; exclusivismo que leva uma pessoa a se tomar como referência a tudo”.
            Essa definição fez lembrar-me da pergunta de Deus feita a Caim: “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn. 4.9) Enquanto as pessoas dentro desta sociedade individualista caminham em rumo à conquista de seus próprios interesses. O Altíssimo se achega a cada um de nós e nos faz a mesma pergunta: “Roberto, onde está teu irmão?”
            De modo algum podemos trilhar os caminhos da contemporaneidade e rumar olhando apenas para o nosso umbigo. Urge nós ouvirmos essa pergunta do Eterno e respondermos diferentemente de Caim. Deve haver em cada um de nós o amor cristão que nos norteará a busca dos nossos irmãos e irmãs. O amor cristão que nos faz ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.
            Uma comunidade cristã não é reconhecida pelo seu muito fazer. Disse o nosso Mestre que seríamos reconhecidos como seus verdadeiros discípulos quando amarmos uns aos outros como Ele nos amou. Vamos desenvolver o amor fraterno. Olhe ao seu redor: você tem sentido falta de algum irmão (a)? Não deleguemos aos outros a responsabilidade que é nossa. A Bíblia nos ensina que devemos cuidar uns dos outros. Se você sentiu falta deste irmão, ligue para ele, visite-o, ore por ele, mas também demonstre o seu amor e diga o quanto ele fez falta.
            Vamos crescer juntos como comunidade. Cuidando uns dos outros. Volto mais uma vez a fazer um pedido: “frequente uma célula, lá você terá contato com os irmãos durante a semana e irá criar um vínculo maior de amor e cuidado uns com os outros”.
            Certo de que em Cristo iremos crescer no amor fraternal:

            Seu pastor, Roberto Meireles.

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