Rio de Janeiro,
27 de Julho de 2014.
O contágio da
paixão por discípulos.
Conta-se que um jovem desapaixonado
aproximou-se do filósofo grego Sócrates e disse despreocupadamente:
- Ó grande
Sócrates, venho a ti para obter conhecimento.
O filósofo levou o jovem até a
praia, entrou com ele no mar e o afundou durante 30 segundos. Quando permitiu
que o jovem se levantasse para respirar, Sócrates pediu que ele repetisse seu
pedido.
- Quero conhecimento, ó grande
mestre – ele falou, com dificuldades. Sócrates o colocou novamente debaixo
d’água, só que dessa vez por mais tempo. Depois de repetidos mergulhos e
respostas, o filósofo perguntou:
- O que você deseja?
O jovem, finalmente, respondeu
ofegante: - Ar! Quero ar!
Bom – respondeu Sócrates - quando
você desejar o conhecimento tanto quanto deseja o ar, você o terá.
Conta-se que um homem iria receber
em sua casa um famoso senador da república. Logo que teve a notícia, começou a
preparar um banquete querendo receber bem o senador.
Mandou que preparassem um churrascão e de sobremesa pediu que fizessem um
delicioso bolo de chocolate. Chegando o senador em sua casa, ele pediu que o
mesmo se sentisse à vontade. E,
expressou sua grande alegria em poder recebê-lo em sua residência.
Chegando a hora do almoço, ele percebeu que o senador estava meio acanhado e
sem jeito. Comendo bem pouco, e não provando do churrasco que ele havia mandado
preparar. Todavia, ele pensou que pudesse ser algo de sua cabeça. Encerrando-se
o almoço. O dono da casa pediu que servissem o apetitoso bolo de chocolate.
E para sua surpresa. O senador disse que não gostava de bolo de chocolate.
Então, tendo prestado atenção anteriormente no almoço e na postura do senador
em relação à comida, indagou-lhe: “O senhor gosta de churrasco?”
O senador respondeu: “Na verdade não! Sou vegetariano.” A semelhança desse
homem que preparou o melhor para receber o senador, realizando de todo o
coração tudo o que fez. Porém, não teve êxito. Não teve êxito porque não procurou
saber antes o que agradava a ele.
Assim também a
igreja erra quando realiza muitas coisas para Deus e em nome de Deus. E, as
faz, até mesmo com o coração sincero, querendo e achando que realmente está
agradando o Eterno. Porém, não está alcançado o objetivo traçado pelo próprio
Deus.
No ministério de Jesus uma paixão era nítida em suas atitudes: Jesus era
apaixonado por fazer discípulos. Tão apaixonado, que suas palavras de despedida
para seus discípulos foram: “Vão e façam discípulos por todo o mundo...” (Mt.
28.19) Digo isso, pelo fato de que geralmente quando alguém está para se
despedir de uma pessoa que ama e que por alguma intempérie não irá mais vê-la,
suas palavras finais tendem a externar o que mais importante aquela pessoa
considera em sua opinião. E, na opinião de Jesus o mais importante era fazer
discípulos, essa paixão era contagiante!
Não podemos incorrer
no mesmo erro daquele homem que recebeu o senador em sua casa, ou daquele
menino que não tinha noção do que estava pedindo ao filósofo. Vamos nos
empenhar em fazer discípulos de todas as nações. Pois, essa é a vontade do
Senhor da Igreja, o dono da missão: Jesus de Nazaré, nosso Senhor e Rei.
Deixe que a
paixão que contagiou o coração de Jesus contagie o seu coração.
Certo de que se
nos aproximarmos de Jesus iremos ser contagiados em fazer discípulos!
Seu pastor,
Roberto Meireles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário