quarta-feira, 23 de julho de 2014

O contágio da paixão por discípulos.

Rio de Janeiro, 27 de Julho de 2014.

O contágio da paixão por discípulos.


            Conta-se que um jovem desapaixonado aproximou-se do filósofo grego Sócrates e disse despreocupadamente:
- Ó grande Sócrates, venho a ti para obter conhecimento.
            O filósofo levou o jovem até a praia, entrou com ele no mar e o afundou durante 30 segundos. Quando permitiu que o jovem se levantasse para respirar, Sócrates pediu que ele repetisse seu pedido.
            - Quero conhecimento, ó grande mestre – ele falou, com dificuldades. Sócrates o colocou novamente debaixo d’água, só que dessa vez por mais tempo. Depois de repetidos mergulhos e respostas, o filósofo perguntou:
            - O que você deseja?
            O jovem, finalmente, respondeu ofegante: - Ar! Quero ar!
            Bom – respondeu Sócrates - quando você desejar o conhecimento tanto quanto deseja o ar, você o terá.
            Conta-se que um homem iria receber em sua casa um famoso senador da república. Logo que teve a notícia, começou a preparar um banquete querendo receber bem o senador.
            Mandou que preparassem um churrascão e de sobremesa pediu que fizessem um delicioso bolo de chocolate. Chegando o senador em sua casa, ele pediu que o mesmo se sentisse à vontade. E, expressou sua grande alegria em poder recebê-lo em sua residência.
            Chegando a hora do almoço, ele percebeu que o senador estava meio acanhado e sem jeito. Comendo bem pouco, e não provando do churrasco que ele havia mandado preparar. Todavia, ele pensou que pudesse ser algo de sua cabeça. Encerrando-se o almoço. O dono da casa pediu que servissem o apetitoso bolo de chocolate.
            E para sua surpresa. O senador disse que não gostava de bolo de chocolate. Então, tendo prestado atenção anteriormente no almoço e na postura do senador em relação à comida, indagou-lhe: “O senhor gosta de churrasco?”
            O senador respondeu: “Na verdade não! Sou vegetariano.” A semelhança desse homem que preparou o melhor para receber o senador, realizando de todo o coração tudo o que fez. Porém, não teve êxito. Não teve êxito porque não procurou saber antes o que agradava a ele.
Assim também a igreja erra quando realiza muitas coisas para Deus e em nome de Deus. E, as faz, até mesmo com o coração sincero, querendo e achando que realmente está agradando o Eterno. Porém, não está alcançado o objetivo traçado pelo próprio Deus.
No ministério de Jesus uma paixão era nítida em suas atitudes: Jesus era apaixonado por fazer discípulos. Tão apaixonado, que suas palavras de despedida para seus discípulos foram: “Vão e façam discípulos por todo o mundo...” (Mt. 28.19) Digo isso, pelo fato de que geralmente quando alguém está para se despedir de uma pessoa que ama e que por alguma intempérie não irá mais vê-la, suas palavras finais tendem a externar o que mais importante aquela pessoa considera em sua opinião. E, na opinião de Jesus o mais importante era fazer discípulos, essa paixão era contagiante!
Não podemos incorrer no mesmo erro daquele homem que recebeu o senador em sua casa, ou daquele menino que não tinha noção do que estava pedindo ao filósofo. Vamos nos empenhar em fazer discípulos de todas as nações. Pois, essa é a vontade do Senhor da Igreja, o dono da missão: Jesus de Nazaré, nosso Senhor e Rei.
Deixe que a paixão que contagiou o coração de Jesus contagie o seu coração.
Certo de que se nos aproximarmos de Jesus iremos ser contagiados em fazer discípulos!

Seu pastor, Roberto Meireles.

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