Adoração: um estilo de vida!

Adoração: um estilo de vida!

           

É bem provável que você já tenha ouvido a expressão: “Vamos adorar a Deus”, ou “Você é um adorador do Deus Altíssimo”, ou até mesmo “Eu sou um adorador!” Pensando melhor, talvez você já tenha ouvido muito outras expressões parecidas acima citadas. Mas, acredito que muitas pessoas que às vezes repetem essas expressões não possuem a mínima ciência do que estas significam.

            O termo “adoração” foi praticamente esvaziado de seu real significado. Em arraias evangélicos de terras tupiniquins o mesmo foi associado, na maioria das vezes em que é usado, à música. Sendo assim, as pessoas, sem sua grande maioria, ao se utilizarem da expressão relacionam, quando estão cantando canções a Deus, o que não significa que o termo esteja sendo utilizado de forma errada.

Realmente quando estamos cantando canções a Deus, estamos realizando um ato de adoração.  Mas como meu amigo Pr. Adriano Souza, pastor de adoração da Primeira Igreja Batista em Oswaldo Cruz, diz em uma de suas composições: “Adoração é mais que simplesmente, cantar uma canção. Adoração é ter constantemente a vida em comunhão.”

Meu querido amigo Pr. Adriano foi muito feliz em sintetizar nesta pequena frase um conceito muito importante sobre adoração. Adoração vai muito além do que somente cantar canções, adoração é um estilo de vida. O apóstolo Paulo escrevendo os Romanos ele vai dizer o seguinte: “Portanto, irmãos, exorto-vos pelas compaixões de Deus que apresenteis o vosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. (Rm. 12.1)

O apóstolo estava ensinando aos crentes de Roma que adoração não é apenas um ato, mas sim a forma como a vida é vivida por cada cristão. A forma como vivemos glorifica ou não a Deus. O mesmo Paulo vai escrever aos Coríntios dizendo o seguinte: “Portanto, seja comendo, seja bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. (I Co. 10.31)

O que o apóstolo aos gentios está ensinando é exatamente isso: sua vida é que deve ser uma adoração a Deus. Não podemos jamais desassociar a nossa vida de nossos atos de adoração, nossa vida que legitima nossos atos de adoração. Sendo assim, Deus se agrada que o adoremos com cânticos, desde que nossa vida seja uma adoração constante ao nome d’Ele.

Termino essa breve pastoral convocando os irmãos a viverem segundo o conselho paulino: “Façam tudo para glória de Deus!”

Certo de quem em Cristo podemos viver para a glória de Deus:

            Seu pastor e amigo,

            Roberto Meireles