domingo, 23 de julho de 2023
A maldade do coração humano
Rio de Janeiro, 23 de julho de 2020.
Série de sermões- Ester
Tema do sermão - A maldade do coração humano
Texto Base - Ester 2.22,23; 3.1-15.
Introdução:
• Vida é praticamente sinônimo de sofrimento. É impossível viver sem sofrer. Aliás, o segredo é resistir aos sofrimentos da vida extraindo deles os ensinamentos que só ele podem nos proporcionar;
• "O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação." (Jó 14.1)
• Precisamos encarar a vida sabendo que viver é sofrer e entendendo que precisamos aprender com o sofrimento e não perder tempo tentando fugir dele;
O sofrimento é contínuo durante toda a vida:
• O mundo está repleto de dor e sofimento; catástrofes da natureza, crianças nascendo doentes, doenças mórbidas, doenças emocionais, perda de pessoas amadas, desemprego, fome, guerras, drogas, como já diziam os Titãs: "miséria, miséria em qualquer canto...";
• Nem com a Cinderela Ester as coisas foram diferentes. Parecia que todos estavam felizes com o casamento e a coroação da rainha: o rei que agora não sofria mais de solidão, a própria Ester que agora estava casada e ainda era a mulher mais poderosa de seu país e seu tio Mordecai que devia estar com uma sensação de dever cumprido;
• Mas como todos nós seres viventes eles começaram a sofrer com a maldade alheia;
Uma rebelião contra o rei:
• Pareciam que os súbitos do rei estavam satisfeitos com seu regime de governo, todavia sempre existe os insatisfeitos e infelizmente os maldosos, pessoas ruins de coração rebelde;
• A conspiração foi alimentada, o mal foi alimentado. Fico pensando porquê aquele homem não tentou dissuadir seu colega de tentar cometer uma atrocidade tão grande contra o rei. Porque ele incentivou seu colega a deixar para lá, a esquecer, a perdoar, uma vez que nada, nada mesmo, justificaria uma conspiração de assassinato;
• A verdade é que nada que é feito em oculto permanece em oculto muito tempo. Aqueles homens pagaram com suas próprias vidas;
• No império persa era comum eles empalharem as pessoas e deixavam os cadáveres empalhados em praça pública para servir de exemplo. Todavia, isso não foi capaz de extrair o mal. Ele continuava esperando novamente a oportunidade de aparecer em um coração que estava vazio da presença do Pai celestial;
A tentativa de vingança contra os judeus:
• "Passadas essas coisas..." é interessante como nunca sabemos o dia e a hora que o sofrimento irá bater em nossa porta; (3.1)
• A vida é injusta Mordecai que salvou a vida do rei não foi promovido, mas sim Hamã. O que será que levou ao rei a considerar tanto Hamã para considerá-lo desse jeito? O texto não diz, mas desconfio que por trás de tudo isso está o inimigo de nossas almas; (3.1)
• O ódio aos judeus começa pelo fato de Mordecai ser fiel ao seu Deus. Ele se recusa a se prostrar perante a Hamã. (3.2-3)
• Percebam que a fúria de Hamã parece descabida. Pois, ele não desejava acabar somente com Mordecai, mas sim com todos os judeus;
• Para entender isso precisamos nos atentar a genealogia de Hamã. Ele era agagita. Lembram do episódio que Samuel entraga um recado ao rei Saul da parte de Deus que ele precisava ao vencer os filisteus em uma guerra não poupar nada e ninguém? Pois bem, Saul poupou a vida do rei "Agage". Entendeu agora? Os agagitas eram descendentes do rei dos filisteus que Saul havia poupado, ou seja, isso era algo passado de pai para filho. Nenhuma criança nasce com rancor, ódio, preconceito, isso é passado pelos pais;
• Quando somos guiados por superstições acabamos tomando decisões tolas. (3.7-9)
• Além disso vale destacar o fato de Assuero não ter um conselheiro ao seu lado para lhe alertar desse perigo. Era nítido que Hamã era um homem dominado por seu ódio e seu preconceito; (3.7-9)
• Assuero entregou seu anel a Hamã para ele executar seu plano maligno. Naqueles dias era como emprestar um cartão de crédito Black a uma pessoa; (3.8-10)
• Tudo isso por causa do ódio que cresceu no coração de Hamã. Não pense que esse tipo de coisa acontece somente com grandes ditadores. Faça-se uma pergunta: "Tenho alimentado em meu coração rancor contra alguém?"
• Hamã queria não apenas exterminar o povo judeu, mas também atormentá-los; (3.14-15)
Quatro lições práticas para nossas vidas:
1° Lição - Sempre haverá pessoas que irão se indignar contra sua piedade;
2° Lição - Nunca subestime a natureza diabólica da vingança;
3° Lição - Nunca valorize de mais sua própria importância;
4° Lição - Nunca pague o mal com o mal, mas vença o mal com o bem.
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