23º Dia – Como crescemos.
“Para que não sejamos mais inconstantes
como crianças, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela mentira dos
homens, pela sua astúcia na invenção do erro; pelo contrário, seguindo a
verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” (Efésios
4.14-15)
Deus quer que você cresça.
O Senhor deseja
que todos nós seus filhos possamos crescer na fé. O crescimento na fé não é uma
questão de idade, mas sim de maturidade. Existem cristãos de idade avançada,
mas sem maturidade. Estes envelheceram, porém não amadureceram.
A busca para o crescimento pessoal é
intencional. O crescimento não é algo automático. O processo do discipulado
inicia-se através de uma decisão. Eu e você decidimos se desejamos ou não crescer.
A vontade de querer desenvolver a fé cristã é exclusivamente pessoal, é
intransferível. A decisão de querer ser igual a Jesus é minha.
Quando Jesus chamou seus primeiros
discípulos eles não imaginavam as implicações que o discipulado traria para
suas vidas. Eles apenas tomaram uma decisão de seguir a Jesus. A sua caminhada
com Jesus foi transformando o caráter deles. A atitude inicial mais importante
a se fazer é decidir seguir a Cristo.
Nossos compromissos determinarão o
nosso futuro. E porque também não dizer que determinarão nossa vida de modo
eterno. A grande questão é: Em que ou com quem temos nos compromissados?
A parte de Deus e a nossa parte.
“Tornar-se
semelhante a Cristo é o resultado de escolhas em conformidade com Ele, na
dependência do Espírito Santo para consumá-las. Uma vez que tenha decidido
seriamente se tornar semelhante a Cristo, você deverá agir de maneira
diferente. Precisará se livrar de alguns procedimentos antigos, desenvolver
novos hábitos e intencionalmente mudar o modo de pensar.” [1]
Programado
no piloto automático.
“Para mudar a vida, você deve mudar
o modo de pensar. Por trás de tudo que você faz, há um pensamento. Todo
comportamento é motivado por uma crença e toda ação é induzida por uma
atitude”.[2] “Acima de tudo que se deve guardar, guarda o teu
coração, porque dele procedem as fontes da vida.”(Provérbios 4.23)
Nossa vida às vezes parece estar em
uma espécie de piloto automático. Para que eu e você possamos desenvolver a
nossa fé precisamos sair desse estado automático e isso só se dá renovando a
nossa forma de pensar. Precisamos pensar da mesma que Cristo Jesus pensa. Esse
é o conselho de Paulo: “Tende em vós o
mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.”(Filipenses 2.5)
Quando somos imaturos na fé. Podemos
ser comparados a bebês. Bebês são egoístas por natureza. Isso porque não
conseguem dar, só conseguem receber. Já a maturidade cristã se dá quando
passamos a amar ao próximo como Jesus amou. Passamos a estar mais concentrados
nas necessidades dos outros, do que nas nossas.
“Hoje muitos presumem que a
maturidade espiritual é medida pela quantidade de informação bíblica e de
doutrinas que conhecem. Embora o conhecimento seja uma das maneiras de medir a
maturidade, isso não é tudo. A vida cristã é muito mais que um conjunto de
credos e convicções: ela inclui conduta e caráter. Nossos atos devem ser
coerentes com nossa fé, e nossas crenças devem ser confirmadas por um
comportamento semelhante ao de Cristo.
O cristianismo não é uma religião
nem uma filosofia, mas um relacionamento e um estilo de vida. A essência desse
estilo de vida, como vemos no exemplo de Jesus, é pensar nos outros; não em nós
mesmos. A Bíblia diz: “Devemos pensar no bem deles e tentar ajudá-los, fazendo
coisas que lhes agradam. Nem mesmo Cristo tentou agradar a si mesmo”.
Pensando sobre o meu propósito:
Um tema para reflexão – Nunca é tarde
demais para começa a crescer.
Um versículo para memorizar - “E não vos amoldeis ao esquema deste mundo,
mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que experimenteis
qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”(Romanos 12.2).
Uma pergunta para meditar – Em que área
preciso parar de pensar do meu jeito e começar a pensar do jeito de Deus?
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