Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2024.
Por uma igreja multigeracional!
“Uma
geração contará à outra das tuas obras e anunciará os teus atos poderosos.”
(Salmos 145.4)
Sempre
foi um desafio não só para a igreja, mas também para a sociedade, a convivência
das diferentes gerações. Os estudiosos de nossos dias dão diversos nomes para
gerações que hoje convivem. São elas: Baby Boomers (nascidos entre 1945 à
1963); Geração X (nascidos entre 1964 à 1980); Geração Millenials (nascidos
entre 1981 à 1997); Geração Z (nascidos entre 1998 à 2009); Geração Alpha
(nascidos entre 2010 até os dias atuais).
Um
especialista em gestão chamado Simon Sinek em seu livro “Jogo Infinito” lança
um conceito sobre como uma organização saudável poderá permanecer assim e
perpetuar-se por gerações. Sua premissa é que iniciasse a partir dos principais
líderes até os demais participantes da organização mudarem o paradigma de pensamento
de que o “jogo” que estamos jogando é finito, ou seja, haverá um fim e terá
campeões e perdedores.
Na
percepção de Simon, em um tempo onde todas as coisas mudam tão depressa, todas
as pessoas precisam conectar-se e entender que o “jogo” em que estão inseridos
é infinito, ou seja, não há um fim com vencedores e perdedores. As organizações
terão que tornarem-se saudáveis e assim continuarem para resistirem ao tempo, as
dificuldades e as mudanças que o mesmo trará.
A
igreja também precisará quebrar paradigmas para poder tornar-se saudável e,
assim permanecer de geração em geração. Também estamos jogando esse “jogo
infinito”. Não há quem é melhor ou pior, vencedor ou perdedor, estamos todos
juntos, como uma comunidade, rumo a edificação de nossa igreja e a expansão do
Reino de Deus.
Pensando
assim, cada um de nós tem um papel a realizar; cada um de nós precisará uns dos
outros; as gerações precisarão ter bom diálogo. Os irmãos mais maduros são
essenciais com sua experiência de caminhada para a orientação dos mais jovens;
os mais jovens são essenciais com sua energia e vitalidade. Não podemos
conceber a ideia de que precisamos ser uma comunidade que alcança e vive em
função de apenas uma geração.
A
vontade do coração de Deus é que sejamos uma igreja multigeracional e sejamos
capazes de transmitir as próximas gerações o evangelho da graça de Deus e
deixar de legado para eles uma comunidade saudável que integra todas as
gerações em um convívio santo e harmonioso para a glória de Deus.
Certo
de que Cristo ama todas as gerações:
Seu
pastor e amigo, Roberto Meireles.
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