Rio de Janeiro, 11 de
Julho de 2012.
Local - PIB em Rocha Miranda.
Estudo realizado na “Quarta com Deus”, por ocasião da série
de mensagens: “Espiritualidade Engajada”.
“Moisés:
o insaciável.”
Texto Bíblico:
(Êxodo 33.12-23 – Nova Versão Internacional)
Introdução:
Hoje iremos inicair uma série de mensagens intitulada de: Orações
corajosas. O Senhor tem ministrado ao meu coração que antes de
mudarmos qualquer tipo de estrutura ou estratégia devemos buscá-lo
de coração, em oração, em súplicas diante de sua presença.
Anciosos de termos dele um direcionamento para os nossos corações.
Em nossa primeira ministração o Senhor trouxe-me ao coração a
oração de Moisés ao Senhor, momentos depois de Deus os ter tirado
do Egito e ter prometido ao próprio Moisés e ao povo, que cumpriria
sua promessa em dar-lhes a terra prometida por herança.
Porém, Jeová fala a Moisés que não irá com o povo. Ele dará
ordem para que um anjo vá adiante do povo e conceda ao povo vitória
diante dos inimigos e diante das barreiras que por ventura possam vir
a se colocar adiante do mesmo. Todavia, o audacioso Moisés, não
aceita ser guiado por anjos, ou qualquer outra pessoa que não seja o
próprio Deus.
Moisés diante de Deus coloca o que se passa em seu coração. E diz
a Deus que não irá, se o Senhor não for com eles. Meus irmãos,
confesso a vocês que meu coração se estremece quando estou diante
de tal fato. Esse tal de Moisés é muito cabra macho, corajoso,
decido. E além disso, apaixonado pela presença de Deus.
Ao olhar para este texto; e olhar em hodiernos. Percebo quanto
longíncuos estamos da essência da Palavra de Deus. O nosso amado
legislador, podia ter conquistado a terra prometida com a ajuda do
anjo. Se ele estivesse com o coração naquilo com o que Deus podia
ter proporcionado para eles.
Mas, o coração daquele humilde servo do Senhor, estava na presença
do seu Deus. O amor de Moisés pelo Senhor não era algo construído
por aquilo que o Senhor podia proporcionar-lhe, mas sim com aquilo
com que o Senhor É. Afinal e contas, foi assim que Ele, o Todo
Poderoso, se apresentou à Moisés: “EU SOU O QUE SOU”.
Algumas expressões do texto me chamam por demais a atenção: por
duas vezes no texto o Senhor fala que conhecia Moisés e se agadava
dele (v.12, 17). Que coisa tremenda é tal coisa. O Senhor se vira
para um mero mortal e diz que fará tal coisa, por que aquele cara
está pedindo. E por que esse cara faz o que agrada a Deus.
Algumas perguntas neste instante urgem em meu pesnamento:
Será que Deus nos conhece no mesmo sentido a que se referiu a
Moisés?
Será que Deus se agrada de nossas vidas?
Será que Deus mudaria um plano por que eu estou lhe fazendo um
pedido?
Essas perguntas martelaram a minha mente e meu coração. Como será
que eu me encontro diante do meu Senhor?
Tomy Teney em seu livro: Caçadores de Deus, fala algo muito
interessante. Ele diz o seguinte: “Você pode saber tudo sobre
presidentes, realezas e celebridades; pode conhecer seus hábitos
alimentares, endereços, estado civil. Mas, saber sobre eles não
significa ter intimidade com eles, não significa que você os
conheça.”
Penso que, muitos de nós estão desta forma acima descrita por
Teney. Nós conhecemos muito sobre, mas não conhecemos pessoalmente,
não temos relacionamento pessoal, íntimo, com profundidade.
Ao olhar para este texto, encontramosna figura de Moisés um caçador
da presença de Deus; alguém que anciava em estar com Deus; alguém
que queria estar com Deus mais do que com qualquer outra pessoa no
mundo; alguém que não estava querendo se aproximar de Deus para
tirar algo de seu bolso; alguém que amava desfrutar da doce presença
do Santo Deus.
Moisés era alguém que sabia o que era oração. Sabia que oração
não era um veículo, ou uma ferramenta, que o levava a presença
Santa do Senhor para que ele pudesse ficar exigindo algo em troca.
Pelo contrário, bastava a Moisés estar na presença de Deus e poder
ter um profundo relacionamento com o mesmo.
Gostaria de destacar dois momentos do texto em que Moisés faz dois
pedidos extraordinários para Deus; dois momentos em que Moisés se
revela ser um cara que não que ser mais um no meio da multidão;
dois momentos em que Moisés se revela como um caçador insaciável
da presença do Eterno.
Na verdade, estes dois momentos do texto ao qual me refiro. São
dois pedidos de Moisés a Deus:
1º Pedido de Moisés a Deus é: “Revela-me os teus propósitos?”
(verso 13)
Esse pedido é algo muito, mais muito tremendo. Moisés pedi ao
Senhor que o mesmo o revele qual era a vontade d'Ele, o Eterno, para
a vida dele, Moisés, e para a vida de seu povo.
Pensem comigo, Moisés era um cara influente, possuía status, em
nossa linguagem popular hoje poderíamos dizer que Moisés era o
cara; poderíamos dizer que Moíses estava com tudo e não estava
proza.
Porém, Moisés não estava nem aí para isso. O coração de Moisés
não estava em ser o líder do povo; o coração de Moisés não
estava em ser chefe de alguém; o coração de Moisés não estava em
ser cabeça e não cauda. Mas, o coração de Moisés estava em saber
qual era o propósito de Deus para sua vida, e para o seu povo.
Meus queridos irmãos, muita gente hoje estão realizando os mais
diversos pedidos para Deus. Dois tipos:
Senhor me faz prosperar; Senhor me dá uma casa; Senhor me dá um
carro; Senhor me dá uma companheira (o); Senhor me dá um emprego
melhor; Senhor abençoa o meu ministério; Senhor abençoa a minha
casa; e por vaí...
Porém, eu tenho visto em nossos dias poucos orando hoje seguindo o
exemplo de Moisés: “Revela-me os teus propósitos para minha
vida?” Será que você poderia a semelhança de Moisés fazer essa
oração nesta noite?
2º Pedido de Moisés: “Peço-te que me mostre a tua Glória”.
(verso 18)
Esse pedido de Moisés nos revela também que Moisés de fato
conhecia intimamente ao Senhor. Se nós voltarmos alguns capítulos
atrás. O Senhor quando se manifestava ao seu povo. O mesmo tinha
medo da presença de Deus. Eles olhavam os trovões, as nuvens densas
e escuras, o cenário gerava neles um medo terrível.
Eles tinham medo de se aproximar da montanha ao qual Senhor se
apresentava. Isso ocorria por que de fato eles não conheciam
intimamente ao Senhor. Eles não sabiam discernir sobre o caráter do
Senhor; eles não conseguiam identificar o Senhor com um Deus
pessoal.
Mas estes caras, colocam o Senhor no memso pacote de relacionamento
que os povos pagãos tinham com seus deuses; um relacionamento
baseado pelo poder; um relacionamento baseado na troca; um
relacionamento baseado nos méritos; um relacionamento superficial.
O pedido de Moisés a Deus é um absurdo aos olhos de seu povo. É
um pedido ousado demais para um simples mortal; é algo que
transcende de fato a nossa esfera humana; e algo que está muito além
de nós.
Todas estas coisas baseavam o relacionamento de todos os outros com
Deus. Menos o relacionamento de Moisés com Deus. Esse cara conhecia
o coração de Deus; esse cara conhecia quem Deus de fato era; esse
cara tinha uma ligação muito profunda com Deus para ter uma
impreensão segundo povo tal; esse cara queria ir a fonte de tudo e
de todos.
Meus irmãos, muitas vezes estamos nos relacionamendo com Deus a
semelhança dos povos pagãos. Estamos nos relacionando com Deus sem
saber de fato quem Ele é.
Você tem intimidade com Deus para pedir a Ele que se revele a você
e lhe mostre a sua glória?
Conclusão:
Considero Moisés o insaciável por estes motivos acima citados e
muitos outros. Minha sincera oração é que aprendamos com Moisés e
tenhamos um coração que saiba de fato desfrutar da plenitude da
presença do Senhor.
Certo que em Cristo e por Cristo podemos ser saciados de nossa fome
de sua presença.
Pr. Roberto da Silva Meireles Rodrigues.
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