Rio
de Janeiro, 23 de Dezembro de 2012.
Local
– PIB em Rocha Miranda
Série
de Mensagens – Natal 2012.
Tema
– O Natal da verdadeira gente.
Texto
– Lucas 2.
O Natal da verdadeira gente
Introdução:
Os
irmãos acabaram de assistir um cordel que conta a história do Natal. Ao terem
se apropriado do boletim deste domingo devem ter lido na pastoral o nosso
desejo de transmitir a verdadeira história do Natal. Em ambos, na pastoral e no
vídeo encontramos o real sentido desta festa tão nobre.
Alguns cristãos são exagerados em
minha singela opinião ao não querem comemorar o Natal pelos mais diversos
motivos. Destarte, nós sabemos que muito provavelmente Jesus tenha nascido no
mês de Abril; que o Natal se tornou em os nossos dias uma data comercial e em
muitos casos vazia de seu verdadeiro significado.
Porém, creio que ainda continua
sendo uma grande oportunidade para nós divulgarmos o evangelho da salvação. É
uma grande chance de nós voltarmos a divulgar a mensagem do anjo do Senhor aos
pastores: “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o
Senhor”. (Lucas 2.11)
Como já introdutoriamente narramos,
o Natal é a data em que o Cristianismo celebra o nascimento de Jesus. O
nascimento de Jesus aponta para o amor de Deus. Nos, revela de modo encarnado
quão grande é o seu amor pela humanidade. E, por isso Ele manda o seu próprio
filho para nascer, viver, morrer e ressuscitar dando a oportunidade ao homem de
encontrar n’Ele salvação para sua alma.
Na própria pastoral citei e gostaria
de pedir licença para citar novamente uma frase do Pr. Henrique Ribeiro em seu
livro “gente como a gente”. Diz Henrique: "Deus
ama tanto gente que se fez gente, para mostrar à gente que se esqueceu o que é
ser gente como voltar a ser gente na gente perfeita que é Jesus".
De fato, o Eterno nos provou o seu
amor nos enviando o seu filho amado para podermos através da sua morte termos
vida. O Nascimento de Jesus implica em revelar que Deus ama gente. O termo
“gente” aqui denota a humanidade que de forma coloquial carinhosamente chamamos
de “gente”.
O verdadeiro Natal foi à
oportunidade que o Senhor nos deu de olharmos pela primeira vez, desde o Éden,
para o homem que Deus havia criado antes da queda. O homem a sua imagem e
semelhança, perfeito em sua natureza sem nenhuma corrupção e mancha do pecado.
O Natal da verdadeira gente nos faz
repensar alguns aspectos que a festa natalina ganhou em os nossos dias. Nós
vivemos em um mundo capitalista onde a busca pelo lucro desenfreado torna o ser
humano ávido pela busca do ter e conquistar.
Porém, o Natal da verdadeira gente,
possuí algumas implicações que caminham na contramão desse sistema corrompido
pelo pecado e governado pelo deus desse século, ou seja: Satanás. Gostaria de
fazer alguns ponderações acerca do Natal da verdadeira gente.
1º Ponderação do Natal da verdadeira Gente
– Ele acontece em família.
O plano do coração de Deus para o
homem é a família. O primeiro Natal aconteceu em uma família simples. Dois
jovens hebreus tementes a Deus e cheios do temor do Senhor foram usados por
Deus como instrumentos d’Ele para celebração do primeiro Natal.
Jesus nasceu em uma família pobre.
Naqueles dias não havia uma tecnologia tão avançada como em nossos dias. E, por
este motivo não haviam meios de transportes tais como: avião, carro, moto,
bicicleta, etc. Os irmãos puderam assistir no vídeo que José andou cerca de 150
Km a pé e Maria estando próxima da gestação viajou no lombo de um burro sem
nenhum tipo de conforto.
Mas, a missão que José e Maria
receberam do Senhor fora cumprida. Eles foram aqueles a quem Deus atribuiu a
tarefa de criar o Salvado da humanidade. Eles foram os primeiros a poderem
visualizar o menino Jesus cheio de Graça e de verdade.
Minha pergunta para você é: “Como
está a sua família neste Natal?” Por favor, priorize a sua família! Pois
acabamos de poder comprovar Biblicamente a importância da mesma, para o Senhor
Deus do Universo.
2º Ponderação do Natal da verdadeira Gente
– A simplicidade.
O Natal da verdadeira gente aponta
para uma manjedoura onde uma criança nasceu. Isso devido ao fato dela não
encontrar nenhum outro lugar para poder passar a noite. Porém, aquela criança
que nasceu era o criador de todas as coisas.
O nascimento do menino Jesus nos
demonstra a complexidade da simplicidade. O dono do outro e da prata, o Senhor
de todo o Universo, nascia em um lugar desconfortável, junto aos animais e bem
provavelmente longe de se parecer com as maternidades de nossos dias.
O capitalismo selvagem tornou o
Natal uma data extremamente comercial e vazia de seu real sentido. O Natal não
é um simples dar e receber presentes; não é apenas um momento em que fazemos um
grande banquete em família; não é o momento em que colocamos uma roupa nova ou
outra coisa qualquer estimulado pela sociedade.
O Natal da verdadeira gente aponta a
simplicidade de uma criança em volto a panos em uma singela manjedoura. Penso
que até mesmo através de seu nascimento Jesus quis chamar atenção para os
pobres e necessitados. Talvez seja por isso que Ele fez questão em nascer em
uma manjedoura.
Meu apelo a você é: “Faça o Natal de
uma criança pobre”.
3º Ponderação do Natal da verdadeira gente
– Todos são convidados a adorarem ao menino.
O
nascimento de Jesus tomou uma grande divulgação. A estrela anunciou ao
Universo; os anjos cantavam relatando o acontecido; os pastores foram avisados
pelos anjos e por sua vez avisaram a outros sobre tal fato; Zacarias e Isabel
sabiam. Pois também foram avisados. Quantas pessoas sabiam do nascimento de
Jesus não é verdade?
Porém uns reconheceram quem de fato
era o menino e outros não. O Rei Herodes mandou assassinar a criança e muitas
outras. Negando assim o Cristo Salvador que ali nascia. Já os pastores foram
até o encontro do menino e o adoraram e deram-lhe presentes e se alegram com
tamanha graça de Deus.
Talvez você tenha entrado neste
santuário sem saber de fato o que significa o Natal. Eu gostaria de relembrá-lo
que a Bíblia conta que a história da humanidade ficou manchada pela
desobediência do primeiro casal criado por Deus. Ou seja, Adão e Eva. Pela
desobediência do casal a humanidade recebeu a herança do pecado e como Deus é
Santo, o homem foi afastado de Deus.
Para restabelecer novamente esta
aliança entre Deus e a humanidade. Ele teve que enviar o seu único filho. O
Natal aconteceu para manifestar o amor de Deus a humanidade e poder viabilizar
ao homem o meio pelo qual Ele pode ser salvo.
Ilustração - O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA
O Rei Ricardo I, da Inglaterra, em sua viagem para a Terra Santa, foi
aprisionado e lançado numa masmorra desconhecida. Tinha um trovador muito
amigo, chamado Blondek, que ficou sabendo que seu rei fora levado cativo para
uma prisão de um castelo entre as florestas das montanhas. Dirigiu-se para lá,
empregando-se para cantar. Percorreu de um a um os castelos existentes, cantando
sempre algumas árias muito conhecidas do rei diante das grades dos calabouços,
até que, de uma feita, a melodia cá de fora foi ouvida pelo rei lá dentro.
Desta descoberta resultou a libertação do Rei Ricardo I e sua restauração ao
trono. Assim a consciência que tenha sido aprisionada pelo pecado poderá ser
acordada pela música divina da Mensagem e libertada pela
iluminação
da Palavra de Deus.
Conclusão:
Talvez você possa ter entrado neste
santuário sem saber de fato o que é o Natal. Também pode ter entrado com sua
vida destruída pelo pecado; ou talvez sua família ou quem sambe algum outro
problema que está perturbando sua alma e tirando-lhe o sono.
Eu gostaria de convidar a você a
abrir o seu coração ao Senhor e incentivá-lo a pedir a Deus que o menino Jesus
hoje possa nascer em seu coração.
Minha oração é que o Natal da
verdadeira gente seja o seu Natal e que você possa ter um Natal feliz cheio da
presença do aniversariante, o menino Jesus.
Certo de que em Cristo nós sabemos o
verdadeiro sentido do Natal:
Pr. Roberto da Silva Meireles
Rodrigues.
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