Rio
de Janeiro, 31 de Janeiro de 2016.
Após meus vinte dias de descanso ao
lado da minha família esta semana que se passou retornei as minhas atividades
pastorais. Durante o tempo de minhas férias tive a oportunidade de conhecer um
dos lugares mais lindos que já presenciei. Esse lugar se chama Angra dos Reis.
Pela graça de Deus passamos uma
semana nesse paraíso divino onde tivemos uma rica oportunidade de encontrarmos
a mão do Senhor manifestando seu poder e graça através da sua criação. Eu e os
meus nos apaixonamos por aquele lugar. As praias sem ondas no mar, as águas
quentes, a areia sem tumulto de pessoas, cercado de um verde lindo e
exuberante.
Além das praias, a tranquilidade e
calmaria daquele lugar nos proporcionaram momentos singulares de descanso e
reflexão. Todas as manhãs eu acordava mais cedo, fazia meu café, pegava minha
Bíblia e ia para uma esteira (que ficou como meu lugar cativo da casa) e lá se
tornava minha tenda do encontro com Deus.
Após
meu encontro com o Eterno. Muitas vezes tirava um cochilo e relaxava sem pensar
no que tinha que fazer. Algo que para mim era como um momento novo. Haja vista
minha vida ser marcada por uma imensa correria. E acredito que não só a minha.
Mas de todos nós que vivemos nesta sociedade hoje caótica e dos muitos
afazeres.
Mas os irmãos podem perceber que
todas estas lembranças e muitas outras ficaram registradas na minha memória e
na memória dos meus. Nossa memória é algo fantástico. Parece que em nosso
cérebro existe uma espécie de hd que vai registrando e guardando os momentos,
sejam bons ou maus, de nossas vidas.
Queria iniciar a partir do dia de
hoje uma série de reflexões acerca deste tema: “memórias”. Todas estas coisas
que narrei para os irmãos se tratam de memórias que estão vividas em minha
mente e que são parte do que eu sou hoje. E da mesma forma que isso acontece
com memórias boas também acontecem com as más.
O desejo do meu coração é trazer a
nossa memória o que nos traz esperança. E pedir ao Senhor que nos faça lembrar
momentos bons que vivemos em sua presença e pedir a Ele que nos trate e nos
sare das nossas memórias que nos trazem dor e tristeza. Tenho certeza que se
abrirmos o nosso coração e orarmos pedindo que Ele nos trate durante este tempo
que Ele nos separou, nós iremos ser tratados por Ele.
Certo de que em Cristo sempre
podemos viver coisas novas e boas enchendo nossa mente com memórias
formidáveis:
Seu pastor, Roberto Meireles.
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