Rio
de Janeiro, 21 de fevereiro de 2016.
O complexo de gafanhoto
Certa ocasião Moisés o libertador de
Israel pediu que doze de seus liderados expiassem a terra da Canaã. Terra esta
que fora prometido por Deus a Israel. Moisés envia os homens com uma missão
específica de fazerem apenas reconhecimento da terra. Ou seja, a missão deles
era apenas verificar se a terra de fato era boa ou não, se ela verdadeiramente
manava leite e mel, ou se era apenas uma especulação.
Todavia, quando os homens chegaram
na terra eles avistaram inúmeros problemas. E a expressão talvez que melhor
denote os problemas avistados por eles seja o relatório apresentado a Moisés em
seu retorno: “Também vimos ali os
nefilins (pois os descendentes de Anaque procedem dos nefilins); e éramos como
gafanhotos aos nossos próprios olhos e também aos olhos deles”. (Nm. 13.33)
Apenas dois homens deram um
relatório diferente dos demais. Foram eles: Josué e Calebe. A fala deles
denotava sua confiança na promessa que haviam recebido de Deus: “subamos e tomemos posse da terra. É certo
que venceremos!” (Nm. 13.30)
Todavia o relato pessimista da
maioria foi o que venceu. Também não era para menos olhando de uma forma
natural, ou como Paulo descreve no Novo Testamento, o homem natural jamais
conseguirá conseguir discernir as coisas espirituais. Ele somente consegue
enxergar com os olhos naturais. E olhando com os olhos naturais aqueles homens
tinham motivos para pensar.
Vamos analisar alguns bons
argumentos para tal coisa: um primeiro ponto que vale muito a pena ser citado é
o fato dos cananeus estarem aramados e os israelitas não. Os cananeus possuíam
um exército treinado e os israelitas não. Em segundo lugar, eles viviam em
cidades muradas e os israelitas em tendas. Você consegue defender uma cidade murada
com poucos soldados, porém você não consegue tomar uma cidade murada com menos
soldados que seu adversário. E em terceiro e último lugar, os cananeus possuíam
uma estrutura física muito melhor que a dos israelitas. O que os dava uma
grande vantagem em batalhas.
Só havia um meio de eles conseguirem
se livrar de todos estes argumentos e desse complexo que os havia tomado. Eram
eles depositarem sua fé na Palavra que Deus os havia dado acerca da terra.
Afinal de contas, o Eterno já lhes havia dito que Ele lhes daria a terra
prometida.
Quando tiramos os nossos olhos de
Deus e colocamos em nossos desafios, nos gigantes que a vida apresenta. Nós
incorremos no mesmo erro dos espias. E acabamos sendo diagnosticados como
pessoas que possuem complexos de gafanhoto.
Minha esposa geralmente me fala que
sou a pessoa mais positiva que ela já conheceu. Geralmente todas as vezes que
ela fala sobre isso comigo eu a falo que existe uma grande diferença entre ser
uma pessoa positiva do que ser uma pessoa que possui fé em Deus. Eu não sou
melhor do que ninguém, mas eu possuo uma pequena fé no Deus que sirvo.
Lembre-se sempre disso: Quando os
gigantes atravessarem o seu caminho. Lembre-se que a vitória não é pelos seus
méritos. Lembre-se que a vitória se dará pelos méritos d’Ele. A Palavra nos
garante: “Agindo Deus quem impedirá?”
Entregue tua mente, teu coração, teu
caminho ao Senhor. E tenha certeza que o mais Ele fará!
Certo de que em Cristo somos mais do
que vencedores por aquele que nos amou!
Seu pastor, Roberto Meireles.
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