sábado, 17 de setembro de 2016

O complexo de gafanhoto


Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2016.

O complexo de gafanhoto

            Certa ocasião Moisés o libertador de Israel pediu que doze de seus liderados expiassem a terra da Canaã. Terra esta que fora prometido por Deus a Israel. Moisés envia os homens com uma missão específica de fazerem apenas reconhecimento da terra. Ou seja, a missão deles era apenas verificar se a terra de fato era boa ou não, se ela verdadeiramente manava leite e mel, ou se era apenas uma especulação.
            Todavia, quando os homens chegaram na terra eles avistaram inúmeros problemas. E a expressão talvez que melhor denote os problemas avistados por eles seja o relatório apresentado a Moisés em seu retorno: “Também vimos ali os nefilins (pois os descendentes de Anaque procedem dos nefilins); e éramos como gafanhotos aos nossos próprios olhos e também aos olhos deles”. (Nm. 13.33)
            Apenas dois homens deram um relatório diferente dos demais. Foram eles: Josué e Calebe. A fala deles denotava sua confiança na promessa que haviam recebido de Deus: “subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos!” (Nm. 13.30)
            Todavia o relato pessimista da maioria foi o que venceu. Também não era para menos olhando de uma forma natural, ou como Paulo descreve no Novo Testamento, o homem natural jamais conseguirá conseguir discernir as coisas espirituais. Ele somente consegue enxergar com os olhos naturais. E olhando com os olhos naturais aqueles homens tinham motivos para pensar.
            Vamos analisar alguns bons argumentos para tal coisa: um primeiro ponto que vale muito a pena ser citado é o fato dos cananeus estarem aramados e os israelitas não. Os cananeus possuíam um exército treinado e os israelitas não. Em segundo lugar, eles viviam em cidades muradas e os israelitas em tendas. Você consegue defender uma cidade murada com poucos soldados, porém você não consegue tomar uma cidade murada com menos soldados que seu adversário. E em terceiro e último lugar, os cananeus possuíam uma estrutura física muito melhor que a dos israelitas. O que os dava uma grande vantagem em batalhas.
            Só havia um meio de eles conseguirem se livrar de todos estes argumentos e desse complexo que os havia tomado. Eram eles depositarem sua fé na Palavra que Deus os havia dado acerca da terra. Afinal de contas, o Eterno já lhes havia dito que Ele lhes daria a terra prometida.
            Quando tiramos os nossos olhos de Deus e colocamos em nossos desafios, nos gigantes que a vida apresenta. Nós incorremos no mesmo erro dos espias. E acabamos sendo diagnosticados como pessoas que possuem complexos de gafanhoto.
            Minha esposa geralmente me fala que sou a pessoa mais positiva que ela já conheceu. Geralmente todas as vezes que ela fala sobre isso comigo eu a falo que existe uma grande diferença entre ser uma pessoa positiva do que ser uma pessoa que possui fé em Deus. Eu não sou melhor do que ninguém, mas eu possuo uma pequena fé no Deus que sirvo.
            Lembre-se sempre disso: Quando os gigantes atravessarem o seu caminho. Lembre-se que a vitória não é pelos seus méritos. Lembre-se que a vitória se dará pelos méritos d’Ele. A Palavra nos garante: “Agindo Deus quem impedirá?”
            Entregue tua mente, teu coração, teu caminho ao Senhor. E tenha certeza que o mais Ele fará!
            Certo de que em Cristo somos mais do que vencedores por aquele que nos amou!
            Seu pastor, Roberto Meireles.
           
           

            

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