Rio de janeiro, 26 de julho de 2017.
Cosmovisão bíblica de
discipulado de jovens.

É um mundo totalmente diferente.
Mesmo que não tenha se passado tanto tempo assim. São vinte anos apenas. Mas as
mudanças foram muitas. Vou explicar um pouco destes conflitos de gerações
através de nomenclaturas que os estudiosos deram na tentativa de classificar as
gerações, elucidando suas principais marcas.
Geração “Baby Boomer” – Essa geração foi marcada pelo findar da segunda
guerra mundial. Essa geração hoje possui mais de 45 anos de idade. O termo “baby
boomer” pode ser traduzido como “explosão de bebês”. O nome foi dado pelo
fenômeno social ocorrido nos Estados Unidos devido à quantidade de bebês
nascidos em um mesmo período após o final da segunda guerra mundial com o
retorno dos soldados a suas famílias. Essa geração é marcada por sua aversão a
violência e a busca pela paz. Eles são os inventores da era “paz e amor”.
Geração X – Os estudiosos classificam essa geração como a geração
presenciou as chamadas “diretas já” e o fim da ditadura. Esta geração nasce em
meados da década de 60 e o fim da década de 70. Eles são extremamente avessos à
mudança. São caracterizados pela busca da estabilidade até mesmo no âmbito profissional.
Geração Y – A geração Y é a geração que nasce na década de 80. Essa
geração é a geração que acompanha as maiores mudanças tecnológicas em um curto
espaço de tempo. A Geração Y se individualiza ao apresentar
características como capacidade em fazer várias coisas ao mesmo tempo, como
ouvir música, navegar na internet, ler os e-mails, entre várias outras que, em
tese, não atrapalham os seus afazeres profissionais. Essa geração também
apresenta um desejo constante por novas experiências, o que no trabalho resulta
em querer uma ascensão rápida, que a promova de cargos em períodos
relativamente curtos e de maneira contínua.
Os perfis da Geração X e Y são
bastante diferentes quando colocados em comparação os seus comportamentos.
Enquanto o X prefere tranquilidade o Y quer movimento; o Y deseja inovar a
qualquer custo, já o X prefere a estabilidade e o equilíbrio. Tais contrastes
apresentam uma dificuldade para as empresas que possuem colaboradores da
Geração X subordinados a Geração Y. A maioria dos mais velhos não aceita com
naturalidade um comando imposto por um mais novo, que por sua vez acha morosa
demais as decisões dos mais velhos.
Geração Z – Os jovens nascidos a partir de meados dos anos 90
compõe esse grupo. São caracterizados por um comportamento extremamente
individualista e muitas vezes antissocial. Uma geração que é extremamente ligada
ao mundo virtual. Tão presente neste mundo que às vezes prefere o mesmo a
momentos familiares, tais como: sentar-se a mesa em família para as refeições, conversa
pessoal com os pais e amigos, etc. São caracterizados pelo imediatismo. Querem tudo
para agora. Não conseguem ter paciência em ensinar, por exemplo, os mais velhos
que possuem dificuldade com algum aparelho eletrônico atual. Os estudiosos já preveem
uma grande dificuldade que essa geração terá no mercado de trabalho quando
terão que trabalhar em equipe.
Essa breve explicação das
diferenças existentes entre gerações nos faz compreender a urgência que temos
em diminuir os abismos entre as gerações e criarmos pontes para que o discipulado
possa acontecer e levar as gerações posteriores o evangelho de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo.
Visando ser assertivo tenho estudado
muito sobre esse assunto. Vale ressaltar que esse mergulho tem tido como
pressuposto as Escrituras na busca de desenvolver uma cosmovisão Bíblica para
discipular jovens e adolescentes.
Ao analisar
as chamadas cartas pastorais. Escritas pelo apóstolo Paulo encontro a mesma
preocupação de Paulo. Existia no coração do apóstolo o desejo de ensinar aos
jovens ministros a continuarem a caminhada transmitindo o evangelho as próximas
gerações. O apóstolo Paulo expressa isso bem claro ao dizer a Timóteo: “Você me ouviu ensinar verdades confirmadas
por muitas testemunhas confiáveis. Agora, ensine-as as pessoas de confiança que
possam transmiti-las a outros.” (2 Timóteo 2.2- Nova Tradução Transformadora)
Não podemos
jamais perder a esperança de um futuro melhor para a igreja brasileira. Como
pais, pastores, educadores, nossa meta é discipular cada pessoa em Cristo Jesus
buscando o aperfeiçoamento da mesma na busca da estatura de Jesus nosso Senhor,
que é o nosso padrão de plenitude tanto como ser humano e como servo do Senhor.
Minha
oração e dedicação é que como igreja de Jesus sejamos capazes de criar essas
pontes para que o poder de Deus se manifeste a todas as gerações. Levantando
todos ao pleno conhecimento de Deus que reside na pessoa de Jesus Cristo.
Certo de
que Cristo é a ponte para todas as gerações:
Seu pastor,
Roberto Meireles.
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