domingo, 7 de abril de 2024

21º Dia – Protegendo sua igreja

 


21º Dia – Protegendo sua igreja

“Procurando cuidadosamente manter a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Efésios 4.3)

“E, acima de tudo, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3.14)

Protegendo sua Igreja.

A unidade da Igreja é tão importante que o Novo Testamento dá mais importância a isto do que ao céu ou inferno.  A unidade é a alma da comunhão. Destrua-a e estará rasgando o corpo de Cristo. A unidade é a essência, o âmago de como Deus pretende que experimentemos a vida conjunta na Igreja. Nosso modelo supremo de unidade é a Trindade. Assim como qualquer pai, nosso Pai Celestial tem prazer em ver os filhos em harmonia uns com os outros (Leia: Jo. 17.20-23).

Nada na terra é mais valioso para Deus que sua Igreja.  Se você é parte da família de Deus, é sua responsabilidade preservar a unidade no local em que você congrega – Ef. 4.3. “Procurando cuidadosamente manter a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Efésios 4.3)

A Bíblia nos dá orientações práticas sobre com o podemos fazer isto:

Concentre-se no que temos em comum, não em nossas diferenças. “Portanto, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua.”(Romanos 14.19) Como crentes, partilhamos um Senhor, um corpo, um propósito, um Pai, um Espírito, uma esperança, uma fé, um batismo e um amor. (Leia: Romanos 10.12; 12.4,5; 1Co. 1.10; 8.6; 12.13; Ef. 4.4; 5.5; Fp.2.2). Partilhamos a mesma salvação, a mesma vida e o mesmo futuro. É nestes temas e não em nossas diferenças pessoais que nós devemos nos concentrar.

Devemos nos lembrar que foi Deus que escolheu nos dar diferentes personalidades, formações, raças e preferências. Deveríamos apreciar estas diferenças e não apenas tolerá-las. Deus quer unidade e não uniformidade. O conflito é normalmente sinal de que o foco foi desviado para assuntos menos importantes. (Leia: Romanos 14.1; 2Tm. 2.23). Mas, se nos concentrarmos em amar uns aos outros e em cumprir os propósitos de Deus, chegaremos à harmonia.

Paulo implorou por isto. “Irmãos, rogo-vos em nome de nosso Senhor Jesus Cristo que entreis em acordo quando discutirdes, e não haja divisões entre vós; pelo contrário, sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer.”(I Coríntios 1.10) Seja realista em suas expectativas. Uma vez que você tenha descoberto como Deus quer que seja a verdadeira comunhão, é fácil ficar desanimado pela disparidade entre o ideal e o real em sua Igreja. Você deve amar apaixonadamente a Igreja, a despeito das imperfeições dela. Ansiar pelo ideal enquanto critica o real é sinal de imaturidade. Em contrapartida, conformar-se com o real sem lutar pelo ideal é passividade. Crentes irão decepcioná-lo e desiludi-lo, mas isto não é desculpa para deixar de congregar com eles. “Com toda humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos uns aos outros em amor”(Efésios 4.2).As pessoas ficam desiludidas com a igreja por muitas razões compreensíveis.

Em vez de ficarmos abalados e surpresos, devemos lembrar que a Igreja é feita de pecadores de verdade, inclusive nós mesmos. A reconciliação, não a evasão é a estrada para um caráter mais forte e para uma comunhão mais profunda. Divorciar-se da Igreja ao primeiro sinal de decepção ou desilusão, indica imaturidade. Além do mais, não há nenhuma Igreja perfeita para onde escapar. Quanto mais rápido renunciarmos à ilusão de que uma Igreja deve ser perfeita para que a amemos, mais rápido deixaremos de fingir e admitiremos que somos todos imperfeitos.

Prefira incentivar a criticar. É sempre mais fácil ficar de lado e atirar pedras naqueles que estão servindo. Deus nos adverte repetidas vezes que não critiquemos. (Leia: Rm. 14.13; Tg.4.11; Ef. 4.29; Mt. 5.9; Tg. 5.9). Quando você critica o que o outro está fazendo na fé, você está interferindo nos assuntos de Deus. Paulo acrescenta que não devemos julgar ou desprezar crentes com convicções distintas das nossas. Sempre que eu julgo outro crente, 4 coisas acontecem instantaneamente: Perco minha comunhão com Deus; Exponho meu próprio orgulho e insegurança; Coloco-me em uma situação na qual serei julgado por Deus; Prejudico a comunhão da Igreja; Um espírito crítico é um vício dispêndios; A Bíblia chama Satanás de o acusador de nossos irmãos.

Culpar e criticar os membros da família de Deus, queixar-se deles é trabalho do diabo. Os outros cristãos (não importa o quanto você discorda deles) são o verdadeiro inimigo. “Portanto, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua” (Romanos 14.19) Recuse dar ouvidos a fofocas. Fofocar é transmitir informações, quando você nem é parte do problema, nem parte da solução. Ouvir uma fofoca é como receptar mercadoria roubada; isto o faz igualmente culpado. Pessoas que fofocam para você, também irão fofocar sobre você. Se você dá ouvidos a fofocas, Deus diz que você é um criador de casos. (Leia: Pv. 17.4; 16.28; 26.20; 25.9; 20.19; Jd. 19). É triste que, no rebanho de Deus, as maiores feridas venham das outras ovelhas, e não de lobos.

A Bíblia alerta sobre os cristãos canibais (Leia: Gl. 5.15; Pv. 20.19). A forma mais rápida de por fim a um conflito é carinhosamente enfrentar os que estão fofocando e insistir em que parem. Pratique os métodos de Deus para a solução de conflitos. Jesus deu à Igreja um processo simples: O confronto em particular é sempre o primeiro passo (Leia Mateus 18.15) O segundo passo é levar uma ou duas testemunhas, se a pessoa persistir teimosamente. Se a pessoa não lhe ouvir, leve o assunto à Igreja. Pastor e os líderes. Não existe um líder perfeito.

Deus dá aos líderes a responsabilidade e a autoridade para que mantenham a unidade da Igreja. Pastores têm a tarefa de agir como mediadores entre membros imaturos que estão em conflito. Receberam também a impossível tarefa de fazer que todos fiquem felizes, o que nem Jesus conseguiu. A Bíblia é clara sobre como devemos nos relacionar com aqueles que nos servem. “Obedecei a vossos líderes, sendo-lhes submissos, pois eles estão cuidando de vós, como quem há de prestar contas; para que o façam com alegria e não gemendo, pois isso não vos seria útil”(Hebreus 13.17). Os pastores, algum dia, estarão perante Deus e terão de prestar contas de como zelaram por você.

Mas, você também terá de prestar contas a Deus pela forma como seguiu seus líderes. A Bíblia dá aos pastores instruções específicas de como lidar com pessoas desagregadoras. Eles devem: Evitar discussões e ensinar gentilmente, enquanto oram. Admoestar os que são polêmicos. Rogar por harmonia e unidade. Repreender os que forem desrespeitosos com a liderança. Remover os desagregadores da Igreja, caso não considerem os dois avisos (Leia: 2Tm. 2.14, 23-26; Fp. 4.2; Tt. 2.15 - 3.2,10,11). Protegemos a congregação quando honramos os que nos servem como líderes. Os líderes necessitam de nossas orações, incentivo, apreço e amor (Leia: 1Ts. 5.12,13). Eu o desafio a aceitar a responsabilidade de proteger e promover a união em sua Igreja. Nem sempre será fácil. Deus nos colocou em uma família eclesiástica para aprendermos o altruísmo (Leia: 1Co.10.24). Deus abençoa Igrejas unidas. Todos querem fazer parte de uma Igreja unida e amorosa.

O que você está fazendo no plano pessoal para tornar sua Igreja local mais aconchegante e amorosa?

Existem muitas pessoas na sua comunidade que estão procurando amor e um lugar ao qual pertencer. Todo mundo precisa e quer ser amado.

Pensando sobre o meu propósito:

Um tema para reflexão - Tenho a responsabilidade de proteger a unidade de minha Igreja.

Um versículo para memorizar - “Portanto, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua” (Romanos 14.19)

Uma pergunta para meditar - O que estou fazendo pessoalmente para proteger a unidade em minha família eclesiástica, neste exato momento?

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