Rio de Janeiro, 10
de Junho de 2012.
Ainda existe um
ainda.
Tema da Reflexão –
Ainda existe um ainda.
Texto – II
Coríntios 4.1-18.
Introdução:
Nesta
noite gostaria de pedir desculpas aos irmãos e não irei ministrar
um sermão voltado para o tema que estamos refletindo neste mês.
Quando comecei a prepara este sermão, meu coração foi tocado e
orientado pelo Espírito Santo a ministrar-lhes estas mensagem. Haja
vista que nossa comunidade cristã nestes últimos dias vêm sendo
abatida por inúmeras dificuldades.
Mas
vamos ao texto. O texto que nos acabamos de ler descreve a cosmovisão
Paulina acerca das dificuldades que ele havia enfrentado em sua vida
e em seu ministério. Ele inicia a sua fala no capítulo 4 falando
sobre a vocação que o Senhor o entregou e sobre as dificuldades de
ser um genuíno pregador da Palavra de Deus.
Paulo
exulta em ser ele apenas um servo do Senhor. Ele reconhece que mesmo
ele sendo o apóstolo Paulo (dentro da cosmovisão humana – o maior
e mais notável dentro do colegiado apostólico), ele não passa de
um simples servo inútil. Que carece das misericórdias do Senhor
para dar continuidade a seu ministério.
A
fala de Paulo denuncia que ele estava passando por algum problema em
sua vida ao escrever esta carta. Os termos usados “atribulados, mas
não angustiados”, “perseguidos, mas não desamparados”,
“abatidos, mas não destruídos”. Nos deixam bem claro essa
dificuldade enfrentada pelo apóstolo Paulo. É bem provável que
seja a forte oposição que ele enfrentou de falsos profetas da
igreja de Corinto.
Foi
a oposição tão ferrenha que ele nesta mesma carta. Escreve suas
credenciais apostólicas. Lembrando aqueles camaradas quem de fato
pertencia o seu chamado. Paulo sabia tinha em sua mente muito claro
em sua mente a certeza de quem o vocacionou a tão excelente obra.
Talvez
você esteja enfrentando muitas dificuldades em sua vida. Talvez você
possa ter perdido nesta semana um ente querido. Talvez você possa
estar com um querido gravemente enfermo. Talvez você possa estar
passando por uma grande dificuldade financeira familiar. Enfim, ,eu
não sei de fato qual é a dificuldade que você está enfrentando.
Mas o que posso afirmar para você é que: “Ainda existe um ainda!”
Ainda
é um adjunto adverbial de tempo. Ele denota um determinado estado de
tempo. É uma palavra utilizada para expressar um determinado tempo
que ainda não terminou, ou que ainda não iniciou. Mas quando olho
para esta expressão biblicamente vejo a conotação da esperança.
Vejo a conotação da cruz. Vejo a conotação da Eternidade, do
porvir.
Essa
expressão foi utilizada na Bíblia muitas vezes por exemplo:
Ainda
que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum,
porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Salmos 23:4
Porque
ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda
que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam
mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos
currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei
no Deus. Habacuque 3:17-18
Disse-lhe
Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que
esteja morto, viverá; João 11:25
Estes
versículos comprovam que com o nosso Deus, sempre existe esperança.
Que enquanto existir a possibilidade de um ainda, O nosso Deus poderá
realizar o milagre. Pois afinal Ele é o Senhor dos senhores, o Rei
dos reis.
Porém,
algumas coisas nos acontecem para nos trazer alguns ensinamentos. Ao
olhar para este texto em encontro alguns. Como por exemplo:
1º
Ensinamento – Somos apenas barro (verso 7).
Em
muitos casos nossas dificuldades servem para nos dizer que nós somos
verdadeiramente. Temos a tendência má de nos acharmos merecedores
de alguma coisa. Temos uma tendência má de não querermos nos
submeter a vontade do Senhor. Então as dificuldades nos fazem
entender que somos apenas barro. Que somos apenas pó. Somos seres
totalmente limitados e carentes da Graça de Deus.
Paulo
entendeu de fato quem ele era diante de Deus. E por este motivo ele
expressou que era em sua fraqueza que o poder de Deus se
aperfeiçoava. Essa é tônica. Quando reconhecemos que não podemos
fazer nada. E entregamos nas mãos de Deus e Ele o Senhor que passa a
pelejar em nosso lugar.
Existe
alguma coisa que você gostaria de reconhecer diante de Deus a sua
limitação. E pedir a Deus que Ele o aperfeiçoasse você e
realizasse um milagre em sua vida?
2º
Ensinamento – Para que saibamos e experimentemos que Ele é Deus!
(verso 8)
O
apóstolo Paulo neste versículo exprime as dificuldades. Mas aponta
a solução. Ele explana as nossas limitações e anseios. Mas é
enfático em afirmar que não seremos submergidos por nenhuma delas.
Mas
por que Paulo tinha essa certeza? Como ele poderia afirmar isso com
tanta veemência?
Por
dois motivos principais: O primeiro deles se dava pelo fato do
apóstolo conhecer o Deus a quem servia. Ele conhecia todas as
histórias de milagres e livramentos de seu Deus aos seus pais. Ele
conhecia a história do mar se abrindo, do Deus que criara o mundo a
partir do nada, da água que jorrara da rocha., enfim. Ele sabia em
quem ele cria.
O
segundo motivo é que, ele próprio havia experimentado as maravilhas
deste Deus em sua própria vida. Ele já havia parado de enxergar e
voltado a enxergar, havia tido inúmeros livramentos da parte de
Deus. Havia passados fome, frio, prisões, etc.
Como
um homem deste não teria certeza de que Deus estava ao seu lado. As
vezes passamos coisas em nossas vidas para reconhecermos de fato que
o Senhor o nosso Deus está ao nosso lado.
3º
Ensinamento – Toda tribulação é passageira. (verso 16 e 17)
Temos
que nutrir em nossos corações a certeza da Eternidade. A certeza de
que um dia estaremos com o Senhor. Toda tribulação neste tempo
presente é passageira. Ela se findará naquele grande dia. Tudo o
que estamos ligado neste tempo presente como diz o poeta irá
descolorir a semelhança da aquarela.
Nós
não fomos criados para sofrer. Nós não fomos criados para sermos
atribulados. Nós não fomos criados para sofremos dificuldades. Nós
não fomos criados para a morte.
A
Eternidade nutre em nossos corações a certeza de que está vida é
passageira. E por maior e mais difícil tribulação que enfrentemos.
Não há de se comparar com a Glória que há de se revelar naquele
grande dia.
Conclusão:
O
nosso Deus é o Deus da esperança. Nele podemos afirmar que ainda
que andemos pelo vale da sombra da morte. Não temeremos mal algum.
Nele nós podemos afirmar que ainda que não haja fruto na figueira,
… Podemos afirmar que ainda que morramos, iremos viver. Porque Ele
é o nosso ainda,. Ou seja: Ele é a nossa Esperança.
Você
já encontrou esperança para sua vida em Cristo Jesus?
Certo
em que Cristo, sempre existe um ainda!
Roberto
da Silva Meireles Rodrigues.
Nenhum comentário:
Postar um comentário