Rio de Janeiro, 10
de Março de 2013.
Material
Utilizado – Revista Compromisso.
Editora – JUERP
Autor – Davi
Baeta
Tema – Livro de
Gênesis.
Israel amava mais a José
1.1.INTRODUÇÃO:
O livro de Gênesis nos dá o pontapé
inicial para entendermos a história do povo chamado de Deus. O livro inicia
contando a criação do primeiro casal, e dá continuidade narrando à história de
seus descendentes: Noé, Abraão, Isaque, Jacó e José. Como já pudemos estudar a
vida das famílias anteriores nesta obra. Iremos exaurir a história de José que
culminará no Egito, onde Israel deixará de ser um clã, e passará a ser uma
nação.
O texto base para nossa reflexão
será o capítulo trinta e sete do livro em questão. Onde inicia o desenrolar da
história de José. O autor da lição tem em sua mente apontar o fator do
privilégio de José para com seu pai, em detrimento aos seus irmãos. Jacó em
nada aprenderá sobre sua experiência com seu pai em relação a este mesmo tema.
O foco principal do Baeta será
demonstrar como está falha de Jacó repercutiu em relação a sua família, e como
nós hoje estamos a mercê de cometermos este mesmo erro. E, muitas vezes sem nos
percebermos.
Os últimos capítulos do livro de
Gênesis a partir do capítulo trinta e sete, com exceção dos capítulos trinta e
oito e trinta e nove. Relatam-nos a história de José. Moisés tinha em mente
elucidar aos seus leitores como o povo de Israel havia se tornado escravo no
Egito.
Penso que vale a pena nós nos
aprofundarmos em conhecer melhor um pouco sobre a família de Israel. A Bíblia
nos aponta como eram as atitudes de seus filhos e como eram as atitudes de seu
filho mais novo, o seu filho da velhice, José. Por favor, nos aponte na Bíblia
expressões que denotem o caráter dos irmãos de José. E, também expressões que
denotem o caráter de José.
Momento andragógico – Divida a classe em grupos de acordo
com sua vontade e peça que os mesmos procurem na Bíblia expressões que
respaldem a citação acima realizada. Dê a eles cerca de 5 a 7 minutos. Peça-os
para uma pessoa do grupo para compartilhar a conclusão do mesmo.
Como
anteriormente falamos Jacó não aprendera com os erros de seus pais e repetiu os
mesmos. Dando a José preferência do que em detrimento aos seus irmãos. O autor
da revista nos dá o entendimento de que José no mínimo fora imprudente contando
os sonhos que tinha para os irmãos que já o odiavam. Porém, isso é mera
especulação. Haja vista que o texto Bíblico não relata isso. Podemos também
analise o fato de que dentro de uma família onde a mesma possui harmonia o
sucesso de um integrante da mesma dá aos outros integrantes, alegria por tal
coisa.
Se pensarmos desta forma. Podemos
também chegar à conclusão de que a imprudência não fora de José em contar. Mas,
o problema estava no coração torto de seus irmãos que o invejam por ser mais
excelente em relação a eles.
O autor conta toda a narrativa
Bíblica de como o povo de Deus fora parar no Egito. Passando por José tendo
sido vendido como escravo, chegando à casa de Potifar, depois indo ao cárcere e
após chegando ao palácio real e interpretando o sonho de farão. E, culminando
com sua congratulação a administrador de todo o Egito Antigo.
1.3. Os conflitos familiares
O autor novamente destaca o erro de
Jacó em ter preferência a um filho em relação aos demais. A preferência pode provocar
danos sérios na relação familiar. Como no caso de José que foi odiado por seus
irmãos, devido a preferência que o mesmo possuía de seu pai.
Davi Baeta também aponta o fato de
que Jacó tinha por obrigação ter corrigido os filhos quando possuía possibilidade
de fazê-lo. Porém, se omitiu ocasionando muitos problemas futuros.
Momento Andragógico – Pergunte aos alunos e peça para que
dois contem histórias verídicas que possuem o mesmo cunho. Diga-os que sejam
objetivos, dê a eles cinco minutos.
1.4. José e a imprudência
Conforme anteriormente havia dito.
Dizer que José fora imprudente é especulação podendo ser que sim, como também
podendo ser que não. Vale ressaltar o fato da construção familiar que culminou
fato de seus irmãos possuírem ódio por sua pessoa.
1.5. Os irmãos de José e a natureza má
Diversos momentos da narrativa nos
levam a crer no coração perverso que os irmãos de José possuíam. Durante o
tempo de nossa reflexão acima pudemos comprovar as maldades realizadas pelos
mesmos e atitudes deles que nos levavam a crer sobre a corrupção de seus
caráteres.
1.6. Deus e os conflitos familiares
O Senhor nosso Deus não havia
orquestrado para a família de Israel esse rumo. Porém, ele havia elegido José
para a realização de seu plano. E, mesmo Ele não querendo que houvesse tantas
contendas na família de Israel. Sendo o Senhor Soberano e estando no controle
da história. Utilizou-se das circunstâncias para o aperfeiçoamento do caráter
de José e também para cumprir o desejo do seu coração em relação ao seu povo.
Em torná-lo uma grande nação.
Às vezes pensamos que o Senhor nosso
Deus está alheio as nossas dificuldades e dores e nós nos esquecemos, que Ele é
o nosso Deus e por ser o nosso Deus, Ele está cuidando de nós. E, ainda que as
circunstâncias não nos favoreçam. A semelhança do que Deus fez na vida de José.
Ele pode tornar o mal em bem. Devemos sempre nos lembrar de que o Senhor é
Deus, e Ele possui todas as coisas debaixo de domínio.
Momento Andragógico – Divida em grupos novamente e peça aos
alunos que compartilhem entre si momentos inoportunos que estejam passando e
peçam que orem uns pelos outros.
BIBLIOGRAFIA:
FILHO, Isaltino Gomes Coelho. Gênesis:
bereshit – o livro dos princípios. Rio de Janeiro: JUERP.
KIDNER, Derek. Gênesis: Introdução e
comentário. São Paulo: Vida Nova, 1979.
Compromisso:
revista do adulto cristão – Escola Bíblica Dominical – Ano CVII – Nº 425 –
1T13.
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