Rio de Janeiro, 24
de Março de 2013.
Material
Utilizado – Revista Compromisso.
Editora – JUERP
Autor – Davi
Baeta
Tema – Livro de
Gênesis.
“Para preservar vida é que Deus me enviou”
1.1.INTRODUÇÃO:
O autor da lição inicia sua
narrativa relembrando o propósito que Moisés tinha ao escrever o livro o livro
em questão. Nós destacamos esse propósito na ministração anterior e gostaríamos
de relembrá-los aos queridos irmãos.
O livro de Gênesis nos dá o pontapé inicial para entendermos a história
do povo chamado de Deus. O mesmo inicia contando a criação do primeiro casal, e
dá continuidade narrando à história de seus descendentes: Noé, Abraão, Isaque,
Jacó e José. Como já exaurimos a vida das famílias anteriores nesta obra.
Iremos exaurir a história de José que culminará no Egito, onde Israel deixará
de ser um clã, e passará a ser uma nação.
Baeta pontua na construção de seu pensamento que nestes poucos estudos é
impossível um aprofundamento em todo o conteúdo do livro de Gênesis. E,
incentiva aos seus leitores a continuarem a jornada no livro se aprofundando em
seu estudo por iniciativa própria.
1.2. Entendo o que diz o texto:
Como observamos na lição anterior.
Os filhos de José eram homens maus. Com a exceção de José evidentemente. Mas,
estes filhos de José faziam parte do cumprimento da aliança que Deus fizera com
Abraão. Todavia, eles não podiam cumprir os propósitos de Deus tendo o caráter
totalmente malvado como possuíam.
Deus tinha um propósito para com
eles também. Sendo assim permitiu que eles agissem contra José. E,
aproveitou-se de toda trama para lhes ensinar uma grande lição. Que Ele é
Senhor está no controle de toda a história. E, provou-lhes esta verdade de
forma prática. Transformando do mal que malcumunaram contra José em bem. E,
esse bem não somente a favor de José, mais também de toda a sua família.
Na narrativa Bíblica composta por
Moisés ele faz questão de destacar a figura de José como uma espécie de
mediador entre Deus e sua família. Baeta destaca que esta figura é desenvolvida
da seguinte forma: o mesmo inicia passando por um grande sofrimento e culmina
com uma vitória sobre as lutas sofridas.
O mesmo destaca a construção de
Isaías do servo sofredor. (Is. 42.50,53) Sabemos nós que o papel de servo
sofredor fora realizado pelo Senhor Jesus durante sua encarnação. E, por
excelência de uma vez por todas, transformou-se no mediador entre Deus e os
homens. (I Tm. 2.5)
O nosso querido pastor Baeta destaca
as qualidades que homens que desenvolveram tipos de mediação possuíam. Diz
assim Baeta: “O mediador tem uma consciência grande da presença dos propósitos
e do poder de Deus. Sua atitude é submissão ao Senhor, de humildade e certeza
de que Deus está no controle de tudo”.
Após de relembrar aos seus leitores
toda a trajetória de José até chegar a governador do Egito. O autor via
destacar a compreensão do tratamento de Deus na vida dos irmãos de José. Eles o
haviam maltratado e depois o haviam vendido como escravo. Tudo o que acontecera
com José teve pontapé inicial com a atitude de seus irmãos.
Destarte, é após toda a história
concretizada que José se apresenta aos seus irmãos revelando-lhes que ele era e
como o Senhor havia transformado todo o mal em bem. E, que eles não haviam de
se preocupar enquanto ao passado. Pois o passado, ficou no passado. Que coisa
tremenda! Não é verdade?
Nessa narrativa que apresenta a
figura do mediador. Destacamos três propostas que se cumprem na vida do Sumo
Mediador. São as três: O mediador é aquele que trará vida através de um
processo de reconciliação. Segundo, ele consegue ter humildade para enxergar os
acontecimentos do ponto de vista do Eterno. E, terceiro e último, ele reconhece
que Deus por sua maravilhosa graça transforma o mal em bem.
Momento
Andragógico – Divida a classe de acordo com
o número de pessoas e peça-os para que compartilhem se possuem dificuldade em
perdoar e se existem alguém em suas vidas que eles ainda não perdoaram. E, após
isso peça que um irmão ore especificamente de forma objetiva.
1.3. Deus: o grande personagem.
José sabia que tudo o que acontecera
na vida dele havia sido permitido por Deus e que tinha algum propósito. E, em
momento algum se vira contra o mesmo querendo o culpar por tal coisa. Ele
demonstra também este pensamento depois que é exaltado e diz que seu sucesso
era devido ao Senhor. Tendo muito claro em sua mente que Deus o havia colocado
naquele lugar.
Por José ter claro em sua mente que
tudo o que passou havia um propósito. Isso facilitou que não guardasse em seu
coração nada contra os seus irmãos. Quando conseguimos entender que o Senhor é
Soberano e que Ele está no controle de todas as coisas. Não guardamos em nosso
coração nada que possa ser mal. Pois, somos agraciados por Deus com a certeza e
convicção do seu cuidado a nosso favor.
Os irmãos de José aprenderam através
da vida dele sobre a pessoa de Deus e os seus propósitos para os seus servos
fiéis. As pessoas estão cansadas de ouvir. Elas precisam olhar em nós, homens e
mulheres que lhes demonstrem e lhes revelem através de suas vidas, a pessoa de
Jesus.
1.4. O servo de Deus preservado e
preservador:
Uma coisa que podemos destacar de
forma nítida expressa na vida de José e sua cosmovisão sobre a sua pessoa e a
pessoa de Deus. José sabia que era servo de Deus, e apenas isso, “servo”.
Quando sofria tudo o que sofreu está verdade estava no seu coração. E, quando
estava no auge de sua vida. Lá estava cravada no seu coração, demonstrada por
sua vida está mesma verdade.
Deus preservou a vida de José para
que dele manifestasse a sua Glória. Ele havia sido guardado por Deus do pecado.
O Senhor o livro das garras ade seus irmãos maldizentes e promíscuos, evitando
com que José pudesse ser influenciado por eles. Foi o Senhor que deu forças
para ele resistir a tentação de possuir a mulher de Potifar. Tudo isso foi Deus
que o livrou. O dando forças para resistir contra o pecado.
Quando tudo se passou ficou evidente
que Deus havia preservado José para que ele fosse instrumento Seu para a
preservação de toda a sua família. E, da sua família foi gerado o povo chamado
de Deus. Sendo assim, podemos concluir que Deus preservou a vida de José para
que no momento certo ele fosse usado pelo próprio Deus para preservar a vida do
seu povo.
Momento
Andragógico – Divida a classe conforme o
número de pessoas e peça-os que comentem uns com os outros momentos em sua vida
que eles pensaram terem sido abandonados por Deus, mas em um futuro próximo
viram como aquele momento contribuiu para seu crescimento.
1.5. Conclusão:
Durante este estudo mais uma vez observamos
e comprávamos, e por este motivo podemos afirmar que o cuidado e a fidelidade
do Senhor estão sempre sobre nossas vidas.
Estes atributos divinos não podem ser mensurados por nós pelas situações
de vida em que nos encontramos. Haja vista que não sabemos o que está por trás
de cada momento. O que cada situação pode gerar em nós visando o
aperfeiçoamento de caráter e fé.
Podemos aplicar em nossas vidas essa verdade. E a semelhança de José
termos a convicção de que o Senhor nosso Deus está no controle de nossas vidas.
E assim expressaremos a mesma convicção do salmista ao dizer: “Ainda que eu
andasse pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás
comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”. (Salmo 23.4)
Certo de que em Cristo estamos seguro:
Pr. Roberto da Silva Meireles Rodrigues.
BIBLIOGRAFIA:
FILHO, Isaltino Gomes Coelho. Gênesis:
bereshit – o livro dos princípios. Rio de Janeiro: JUERP.
KIDNER, Derek. Gênesis: Introdução e
comentário. São Paulo: Vida Nova, 1979.
Compromisso:
revista do adulto cristão – Escola Bíblica Dominical – Ano CVII – Nº 425 –
1T13.
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