Rio
de Janeiro, 07 de abril de 2013.
A Revolução da Igreja Movimento
No século XVI o Senhor levantou
homens para que conclamassem o povo a um retorno as Sagradas Escrituras. Nesse
grupo de homens estão inclusos: Martinho Lutero, João Calvino, Ulrico Zwinglio,
Mennos Simons, e outros. Esses profetas de Deus começaram a pautar sua homilia
nas Escrituras e desenvolveram uma doutrina Bíblica Teológica sólida. Essa
doutrina ficou conhecida como os pilares da reforma, ou os “Solas”: “Sola fide”
(Só a fé), “Soli Deo Glória” (Só a Deus Glória), “Sola Gratia” (Só pela Graça),
“Sola Escripturas” (Só as Escrituras) e “Solo Christus” (Só Cristo).
O livre exame das Escrituras não era
permitido antes dos reformadores lutarem para que fosse. Após a reforma, ainda
sobraram alguns resquícios antigos. Com o decorrer dos anos, à medida que as
Escrituras foram sendo analisadas, muitas mudanças foram realizadas pelo
Espírito Santo no meio de sua Igreja.
Um bom exemplo é o que alguns
estudiosos chamam de “Segunda Reforma”. No séc. XVIII surgiu um movimento na
igreja chamado “Pietismo”. Os chamados pietistas ao analisarem as Escrituras
entenderam que o relacionamento de Cristo com a Igreja é pessoal, é diário, e
não algo meramente frio e religioso. Por consequência desse maior envolvimento
relacional com Cristo. A igreja neste século enviou um grande número de
missionários para evangelização dos povos. Neste tempo surgiram os grandes
avivamentos liderados por homens como: Nicolaus Von Zinzendorf, John Wesley,
Jorge Witefield, William Carey, etc.
Muitos estudiosos em nossos dias. Entendem que estamos vivendo
uma “Terceira Reforma”. Essa reforma tem por foco a chamada eclesiologia
(doutrina da igreja). O que está
acontecendo é que as igrejas evangélicas estão compreendendo que devem deixar esta estrutura rígida e voltar ao modelo da igreja do Novo Testamento. A chamada
igreja de duas asas.
A igreja de duas asas é a que
funciona “no templo” e “nas casas”. (At. 2.42-47) O texto de Atos dos Apóstolos
diz que a igreja primitiva funcionava desta maneira. Ou seja: sua estrutura
eclesiástica tinha duas asas. A primeira asa o templo, onde acontecia a grande
celebração. Onde os cristãos se reuniam
para celebrar ao Senhor. A segunda asa as casas, onde acontecia a vida
da igreja. Nas casas aconteciam: evangelização, discipulado, prestação de
contas, amparo aos necessitados, etc.
A estrutura rígida que temos hoje na maioria de nossas
igrejas é uma estrutura pesada, que está voltada para a realização de
eventos e programações. Porém, a estrutura leve neotestamentária da igreja de
duas asas permite que sejamos uma igreja em movimento. Ou seja: uma igreja que
dia a dia caminha entre o povo, de casa em casa, e que também se reúne no
templo para celebrar ao Senhor nosso Deus por tão grande salvação.
Oramos ao Senhor para que sejamos uma igreja a semelhança da
primitiva. E, por este motivo pedimos aos irmãos que procurem uma célula e se
envolvam, pedindo ao Senhor que nos faça igreja saudável: viva no templo, mas
também nas casas.
Certo de que em Cristo seremos uma
igreja em movimento:
Seu pastor, Roberto Meireles.
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