quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Por que duvidamos de Deus?

Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2013.

Quarta com Deus
Série de Mensagens – Superando os dilemas da vida.
Mensagem – Por que duvidamos de Deus?
Texto – Êxodo 17.1-7

Introdução:
            Tenho pensado muito sobre: que dilemas da vida podem ou tentam serem capazes de nos fazer duvidar de Deus? Essa crise tem permeado meu coração ao enxergar tanta gente boa de Deus passando por tantos problemas das mais diversas ordens. Ou seja: problemas emocionais, problemas familiares, problemas financeiros, problemas profissionais, etc.
            Essa questão fez lembrar-me do texto de Êxodo em que o povo de Deus ao sair do deserto de Sim, começou a questionar a Moisés sobre a questão da falta de água. Por incrível que possa parecer este fato, de fato ela aconteceu. Aquele povo que havia visto o Senhor fazer tantos sinais e maravilhas a favor deles, se utilizando da instrumentalização de seu líder, Moisés. Agora estava questionando-o sobre o fato de Deus está ou não no meio do povo. (Ex. 17.7)
            E, isso me parece tão similar a cada um de nós. Durante o decorrer de nossas vidas já vimos inúmeras vezes o Senhor operar de forma sobrenatural sobre nós, porém, basta bater na porta alguma dificuldade que nós acabamos por nos abater e começamos a nos questionar: onde está o Senhor em meio a tudo isso?
            Ao olhar para esse Israel que a Palavra nos apresenta. Enxergo o novo Israel de Deus, à igreja. E, como diria o sábio Salomão: “nada há de novo em baixo do Sol”. (Ec. 1.9)
            Foi cristalizado em nossas mentes de forma errônea. O fato de que sermos novas criaturas em Cristo, implica em não termos problemas das mais diversas esferas acimas listadas. O texto em Coríntios que fala em sermos novas criaturas implica em sermos pessoas regeneradas pelo Senhor Jesus. E, não que deixamos de sermos seres humanos e passamos a sermos anjos. Imunes aos mais diversos dilemas que a vida possa nos proporcionar.
            Com o advento da teologia da riqueza essa questão tomou uma proporção um tanto quanto maior. Começaram a apregoar as atalaias dessa malfadada teologia de que o crente em Jesus não pode sofrer, ficar doente, passar problema financeiro, etc. O que gera nas pessoas um questionamento maior ainda sobre onde está Deus em meio aos nossos sofrimentos.
            O texto nos aponta alguns ensinamentos que podemos extrair para as nossas vidas.
1º Passamos a duvidar quando perdemos a noção de quem somos. (verso 1)
            O texto fala que a comunidade israelita partiu para o deserto de Sim. O que compunha aquela comunidade eram pessoas. E, pessoas são pessoas. Já dizia Charles Chaplin: “Vós não sois máquinas, homens é que sois”. A maioria da vezes esquecemo-nos que somos seres humanos.
            Precisamos nos conscientizar de que mesmo sendo crentes em Jesus Cristo, lavados e remidos pelo seu Santo e Bendito Sangue. Nós não nos tornamos uma espécie de ser celestial, Continuamos ainda em nossos corpos mortais e sendo atacado pelos nossos desejos maus e também pelo mundo e pelo diabo, o deus desse presente século.
            Gostaria que você saísse desse lugar sem carregar uma culpa consigo mesmo sobre às vezes sentir-se desprovido de fé. Vale lembrar que somos seres humanos. Você não é um super-homem ou uma mulher maravilha. Mesmo depois que você começa sua caminhada cristã você continua a mercê dos dilemas da vida como qualquer ser humano. Todos nós estamos à mercê deste fator.

2º Passamos a duvidar quando perdemos a noção de quem Deus É. (verso 1)
            O texto diz que foi Deus quem os instruiu a caminharem pelo deserto. Certamente se foi Deus quem os instrui a caminhar pelo deserto, Ele mesmo iria providenciar o escape na hora e no momento certo. Ele continuava tendo o controle total da situação.
            Todavia, os israelitas perderam a visão de que Deus era quem os guiava em meio ao deserto da vida. Quando nos esquecemos de que Deus está nos guiando, mesmo em meio aos desertos de nossas vidas. Passamos a sempre a querer achar um culpado para o momento de vida que estamos passando. E, geralmente transferimos no outro a perda do nosso foco de Deus.
            O povo perdeu o foco de que Deus estava no controle de suas vidas e começou a culpar ao seu líder Moisés sobre a situação que eles estavam passando. Devemos lembrar-nos que deserto não é momento de tentarmos achar culpados por aquela situação, mas sim de extrairmos dos desertos pelo qual passamos ensinamentos que perdurem para o resto de nossas vidas.

3º Duvidamos quando perdemos a noção que as escolhas são nossas não de Deus ou de outra pessoa. (verso 2)
            A grande maioria dos desertos de nossas vidas são frutos de nossas escolhas. É bem verdade que alguns extrapolam essa esfera. Destarte, mesmo não sendo fruto de nossas escolhas. Podemos escolher superar ou não superar o dilema que estamos enfrentando.
            Simplesmente podemos nos vitimar com a situação. Ou, fazer da crise uma oportunidade para crescimento pessoal. Lembrando que Deus usa nossos aprendizados para abençoar a outros que possam a vir passar pelas mesmas crises. (II Co. 1.4)
            O povo preferiu culpar a Moisés, ao invés de esperar em Deus retirar grandes ensinamentos daquele momento de suas vidas. Como por exemplo: a provisão de Deus em meio a escassez do deserto.

Conclusão:
            Devemos encarar os dilemas da vida de frente. Crendo de que o nosso Deus está no controle de todas as coisas. E, não que Ele está alheio as nossas dificuldades e intempéries da vida.
            Que o Senhor nos ajude a sempre lembrarmo-nos de que Ele é Senhor sobre todas as coisas. Amém!

            

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