Precisamos de um avivamento!
Tenho me dedicado a estudar sobre a
o tema avivamento e suas raízes na Bíblia e na história da igreja. O
despertamento sobre o assunto iniciou com a releitura que estou fazendo do
livro de Atos dos Apóstolos. O interesse foi aumentando ao ouvir uma oração de
um pastor sobre o assunto e também após ter ganhado de presente do meu amigo
Jefferson Ferreira uma obra clássica publicada pela editora PES com os “Sermões
do ano de Avivamento 1859” de C.H. Spurgeon, o príncipe dos pregadores
batistas.
O Eterno tem esquentado meu coração
com o tema. O desejo de estar na presença do Senhor em busca de um genuíno
avivamento tem sacudido as estruturas de meu coração. As palavras do profeta
tem invadido minha alma com um convite em beber das fontes do Manancial de
Águas vivas. Trocar as cisternas que andamos tentando extrair água pela
verdadeira fonte de águas límpidas e claras.
Posso
ouvir de forma clara a voz do profeta bradando como arauto do Altíssimo em me
convidar: “Porque o meu povo fez duas
maldades: a mim me deixaram o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas,
cisternas rotas, que não retêm águas.” (Jeremias 2.13)
Porém,
percebo que o desejo de estar na presença do Senhor não é mais o anseio de todo
cristão de todos nossos dias. Nós amamos e esmeramos muito mais alcançarmos as
coisas deste tempo presente. Essa geração de cristãos tem sido evidenciada por
uma característica: a superficialidade. John Stott estava certo ao fazer
diagnóstico em minha humilde opinião.
Há pouco tempo atrás recebemos em nossa
comunidade um grande amigo: O Pr. Fernando Pinto. Ele foi muito feliz em fazer
uma relação sobre a fragilidade que uma relação conjugal tem ao não desfrutarem
de um diálogo e um aprofundamento de intimidade. Disse ele: “Nenhum casamento
resiste se tiver apenas cinco minutos de conversa por dia. Como queremos que
nosso relacionamento com Deus seja salutar se não conseguimos nem ao menos ter
cinco minutos de conversa com Ele através da oração?”
Concordo plenamente. Sem oração não
há relação com Deus. Sem oração não há vida para o viver cristão. Sem Ele nada
podemos fazer. Sem a presença d’Ele não há distinção de nós cristãos para os
nãos cristãos. Todavia, mesmo sabendo disso, não desejamos buscar ao Senhor.
O Senhor Jesus tratou a questão do
abandono do primeiro amor como pecado em sua carta a igreja de Éfeso no
Apocalipse de João. As palavras de Jesus exortavam aos crentes daquela igreja a
se arrependerem e lembrarem onde caíram e voltarem ao primeiro amor.
A minha sincera oração ao Senhor tem
sido essa: “Senhor, faz de novo! Faz de novo Senhor. Sopra de novo o teu
Espírito sobre nós e provoca um genuíno avivamento em nosso meio!” E você? Qual
tem sido sua oração? Gostaria de se juntar a mim para juntos clamarmos ao
Senhor para avivar o nosso povo?
Certo de que em Cristo podemos
experimentar um genuíno avivamento da parte do Senhor:
Seu pastor, Roberto Meireles.
Amém!
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