Aprendendo a orar com Jesus.

Rio de janeiro, 19 de abril de 2020. 

Escola Bíblica Dominical  

Professor – Roberto Meireles 

Tema – Aprendendo a orar com Jesus. 

Texto – Mateus 6.5-15 

Introdução: 

• O ensinamento de Jesus sobre oração está inserido no sermão mais famoso da história da humanidade, o sermão do monte; 
• O sermão é conhecido por sermão do monte porque o Senhor ensina a seus discípulos assentado sobre um monte; 
• No sermão do monte Jesus inicia falando sobre as bem aventuranças, após ele fala sobre os mandamentos e então ensina sobre as três disciplinas espirituais: dar esmolas, oração e jejum; 
• Jesus antes de entrar na oração propriamente ele ensina sobre dois aspectos sobre a maneira de orar: evitem a hipocrisia e a vã repetição.  

1ª Parte do Ensino - A hipocrisia e a vã repetição: 

• “Quando orardes” - Orar é uma obrigação e não algo que se possa ou não fazer; 
• A Bíblia não nos ensina sobre o tempo determinado para nos dedicarmos a oração. Porém, a Palavra de Deus nos ensina que devemos orar sempre; 
• É necessário um momento de solitude na presença do Pai; 
• Um hipócrita é aquele que por definição se esconde atrás de alguma coisa. A palavra era utilizada pelos atores que usavam máscaras, e eles eram chamados de hipócritas; 

• Jesus usa o termo hipócrita para se remeter as pessoas que desejam parecer piedosas por causa da oração em público; 
• Jesus chama de hipócritas os fariseus. Eles realmente parecem ser piedosos, mas externavam o que de fato não eram; 
• Nós não podemos usar a oração para impressionar as pessoas. Jesus diz que aquele que procede dessa forma já ganhou os aplausos e, essa é a recompensa destes; 
• Devemos ter cuidado com a interpretação literal. Jesus não está proibindo a oração em público, o que Ele está proibindo é a hipocrisia; 
• Jesus proibiu também as vãs repetições; 
• Jesus comparou aqueles que realizam as vãs repetições aos pagãos. Os pagãos tinham sua espiritualidade e nesse contexto eles se utilizavam de muitas repetições aos seus deuses; 
• Nossas orações não precisam de vãs repetições porque o nosso Deus é o verdadeiro Deus e, sabe de nossas necessidades; 
• Nosso Senhor não nos proibiu em perseverar em oração em uma petição diante de Deus, o que Jesus estava ensinando é que não é o muito falar que irá mudar o coração de Deus simplesmente por insistência por simplesmente falar; 
• O problema não é a perseverança em oração e sim as vãs repetições. 

1ª Parte da Oração - O pedido pelo Reino.

• A oração modelo não é para ser utilizada sempre literalmente. A oração é uma conversa, nosso Senhor nos ensinou essa oração sobre o que deve nortear nossas orações; 
• A oração do pai nosso está dividas em duas partes. A primeira parte são três pedidos relacionados ao Reino de Deus e a outra parte são três pedidos relacionados as nossas vidas.  

Pai nosso que está no céu - Nós estamos orando para um Deus que é nosso Pai. Nosso Senhor se refere a Deus como Pai, esse Ser Supremo que nos adotou como seus filhos e nos provê todas as nossas necessidades. Ele não é somente meu Pai, Ele também é Pai de todos os cristãos (nosso). Nosso Senhor nos ensinou sempre sobre o coletivo e nunca sobre o individualismo. Igreja é coletividade, é corpo. Jesus também o distingue de um pai humano, Deus é Pai celestial, Ele não falha, Ele não é humano.  

O primeiro pedido acerca do Reino – Em primeiro lugar Jesus nos ensina a orar pelo seu Reino. O alvo principal das nossas vidas deve ser a glória de Deus. O nosso principal anseio deve ser a glória de Deus. 

Santificado seja o teu nome – Que teu nome seja honrado pela minha vida, pela vida a minha família. Que as pessoas ao analisarem nossas vidas glorifiquem a Deus pela forma piedosa que vivemos; 

Venha o teu Reino – O reino de Deus já está presente entre nós, porém não em sua totalidade. Este momento devemos orar pela expansão da obra missionária, é assim que o Reino de Deus é expandido; devemos estar desejosos que nossas vidas sirvam para a expansão do evangelho. 

Seja feita a tua vontade assim na Terra como no céu – Nosso Deus tem um plano, tem um propósito, tem uma vontade para nossas vidas. Nosso Deus deseja que sejamos plenamente felizes, por isso Ele têm uma vontade para cada um de nós.  

2ª Parte da Oração -  Nossos pedidos.

O pão nosso de cada dia nos dá hoje – Jesus nos ensina a orar por nossas necessidades básicas, Ele não nos ensina que Deus nos dará mais do que as nossas necessidades. Jesus está ensinando que podemos orar por nossas necessidades básicas, a promessa reside que Ele não nos permitirá morrer de fome. Quando Deus não nos dá o a mais, Ele não deixa de ser bom. Vale lembrar que Ele nos ensina a orar pelo pão diário, nos ensinando que o futuro pertence a Ele. 

Perdoa as nossas dívidas assim como nós devemos perdoar os nossos devedores – A dívida aqui está se remetendo a dívida gerada pelo pecado. Essa dívida não pode ser paga por nós de forma alguma, a única alternativa que temos é pedir perdão a Deus por cada uma delas. Jesus nos ensina que Deus está sempre disposto a nos perdoar. Além disso ele liga o nosso perdão ao próximo ao perdão que Ele nos concede. Ou seja, se não perdoarmos o nosso próximo não receberemos o perdão de Deus. O perdão não é um sentimento ele é uma decisão! Na verdade o que nosso Senhor está ensinando é que a evidência de alguém que nasceu de novo é o perdão aos seus ofensores, pois quem não perdoa evidencia que ainda não nasceu de novo.

Não nos deixes cair em tentação - Jesus pede que o Pai nos livre do maligno. O mal dito por Jesus pode ser interpretado como o Maligno que sempre está nos tentando, trazendo a nós os maus pensamentos para com isso cairmos em tentação. Precisamos sempre pedir ao Senhor que nos ajude com nossas fraquezas para que possamos resistir as tentações e sermos fiéis a Deus.  

Conclusão: 

Jesus termina com uma doxologia (uma exaltação a Deus), nos ensinando que tudo que façamos e o devemos fazer para a glória d’Ele. Não somente nossa vida de oração, mas tudo que há em nós deve existir para a glória de Deus, o nosso Pai.