Rio de Janeiro, 01 de junho de 2025.
Série
de Mensagens – Ao anjo da igreja
Tema
da Mensagem – Ao anjo da igreja em Esmirna
Texto
Base – Apocalipse 2:8-11
INTRODUÇÃO:
INTRODUÇÃO:
O livro e seu conteúdo – O livro foi nominado com a
tradução da primeira palavra grega do livro, apokalypsis, que significa “revelação”. Pode ser que você já tenha
ouvido alguém falar ou ensinar que o significado de apocalipse seja
“destruição”, “fim do mundo”, ou alguma outra coisa parecida. Porém, não é isso
que significa. Trata-se da revelação que João recebe da parte de Jesus que o
ordena a escrever e a compartilhar com os irmãos. O professor de teologia
bíblica do seminário Baltimore, Maryland, nos E.U.A explica de forma muito
assertiva o conteúdo do livro de Apocalipse: “Quais são as implicações dessa abordagem? Apocalipse não diz respeito
ao anticristo, mas ao Cristo vivo. Não diz respeito a um arrebatamento para
fora deste mundo, mas a um discipulado fiel neste mundo. Ou seja, como qualquer
outro livro do Novo Testamento, Apocalipse trata sobre Jesus Cristo –
“Revelação de Jesus Cristo” (Apocalipse 1:1) – e sobre segui-lo em obediência e
amor. “Se alguém indagar: ‘Por que ler Apocalipse’, a resposta pronta deve ser:
‘Para conhecer melhor a Cristo’. Nesse último livro da Bíblia cristã, Jesus é
retratado sobre tudo como: a Testemunha Fiel, que permanece leal a Deus apesar
da tribulação; o que está Presente, que caminha entre a comunidade dos seus
seguidores, proferindo palavras de conforto e incentivo por meio do Espírito; o
Cordeiro que foi morto e agora reina com Deus, o Criador, compartilhando a
devoção e adoração que são devidas somente a Deus e; o que virá, cumprirá todo
o propósito de Deus e reinará com Deus no meio do seu povo, no novo céu e na
nova terra. Apocalipse, portanto, também nos fala sobre sermos fiéis a Deus e
obedientes ao Espírito ao seguirmos Jesus, especificamente em: testemunho e
resistência fiéis; escuta atenta; uma vida litúrgica (permeada pela adoração)
e; esperança missional”.[1]
Quem é o autor da
carta e quando ela foi escrita? Estudiosos
modernos têm questionado a autoria da carta que comumente é dada praticamente
de forma unânime ao apóstolo João desde os pais da Igreja, com raras exceções
tais como Eusébio (325) e Dionísio de Alexandria no terceiro século. O
estudioso do Novo Testamento que foi por muitos anos professor do Seminário
Teológico Batista do Sul do Brasil, Dr. Broadus Davi Hale, em sua obra
Introdução ao Novo Testamento faz o seguinte comentário acerca da evidência
externa da autoria de João: “Embora Hermas e Inácio possam ter feito uso do
Apocalipse, Justino Mártir, no que concerne à evidência preservada, foi o
primeiro a declarar explicitamente que o apóstolo João escreveu o Apocalipse
(Diaogue With Trypho the Jew, 81). Como Justino viveu em Éfeso em torno de 135
d.C., esta informação é importante. O Cânon Muratoriano (c. 175) contém o
Apocalipse e diz que o apóstolo João é o autor. Irineu (c.180), pupilo de Policarpo,
escreveu que João, o discípulo do Senhor, viveu na Ásia até os tempos de
Trajano” e escreveu o Apocalipse pelo final do reinado de Domiciano (Ad.
Haerses, V, xxx, 3). No final do segundo século, Polícrates, Clemente de
Alexandria e Tertuliano, todos, testemunharam do apóstolo João como autor do
Apocalipse. Orígenes (c.225) escreveu que o João que “se reclinava sobre o
peito do Senhor” escreveu tanto o evangelho quanto o Apocalipse (citado em
Eusébio, H.E., VI, xxv, 9). Depois de Orígenes, todos os escritores, com duas
exceções, aceitam sem contestar a autoria joanina do Apocalipse”.[2]
- Uma cidade rica e
portuária - A semelhança de Éfeso, a cidade de
Esmirna era muito rica e extremamente popular. Esmirna disputava com a
cidade de Éfeso o título de cidade mais rica e importante da Ásia naqueles
dias.
- O templo ao
imperador Tibério - Em Esmirna foi construído o
templo em adoração ao imperador romano Tibério.
- Uma colônia de
judeus ostensiva - Em Esmirna residia uma colônia
ostensiva de judeus contra o cristianismo. Inácio, o famoso bispo de
Esmirna, foi morto e lançado à fogueira com auxílio dos judeus dessa
colônia segundo a tradição. Os cristãos foram impedidos até mesmo de
pegarem os restos mortais de seu pastor.
- Fundação da Igreja e
status da igreja - Não temos a informação acerca
de quem fundou a igreja em Esmirna. Mas, muito provavelmente possa ter
sido o apóstolo Paulo em uma de suas viagens missionárias ou até mesmo no
período em que esteve em Éfeso, pois Esmirna geograficamente era próxima.
Os estudiosos acreditam que Esmirna era uma igreja saudável e vibrante.
Esse fato é evidenciado por ser a única igreja das sete igrejas ao qual Jesus
escreve que não recebe nenhuma repreensão.
"Escreve ao anjo da igreja em
Esmirna: Isto é o que diz o primeiro e o último, aquele que foi morto e
reviveu". (verso 8)
A
expressão “Ao anjo escreve...” é extraída dos textos de Ap 1.20 e também
em Ap 2.1; 2.8; 2.12; 2.18; 3.1; 3.7; 3.14. Existem muitas especulações sobre o
significado da palavra “anjo” usada pelo apóstolo João nos textos acima citado.
A palavra grega “aggelos”
que é traduzida por anjo em nossas versões bíblicas podem possuir pelo menos dois
significados. O primeiro pode ser literalmente anjo, ou seja, um ser celestial
que é conceituado pela Bíblia como espíritos ministradores que estão sobre as
ordens de Deus para servirem a seus propósitos (Hb 1.14). O segundo pode
significar um mensageiro, neste caso, um ser humano que está incumbido de
transmitir uma mensagem.
Os estudiosos não são unânimes
quanto a interpretação para utilização da palavra usada por João. Para ser
muito sincero com os irmãos a percepção que tenho ao ler os comentários destes
irmãos é que eles explanam as possíveis interpretações emanadas ao longo da
história da igreja, mas que não emitem sua opinião pessoal acerca da
interpretação da palavra.
Porém, alguns conceituados
estudiosos tais como: John MacArthur Jr., Hernandes Dias Lopes, Augustus
Nicodemos são categóricos em afirmar que a palavra se refere ao pastor de cada
uma das igrejas locais aos quais Jesus estava direcionando as cartas.
As cartas que Jesus direciona as
sete igrejas da Ásia Menor possuem aspectos específicos de cada uma daquelas
igrejas. As cartas também servem como orientação a igreja de Cristo de todos os
tempos.
Essas
cartas são direcionadas aos pastores devido eles serem os responsáveis diante
de Deus por cada um daqueles rebanhos. O texto bíblico de Hebreus nos revela
esse ensinamento: "Obedecei a vossos
líderes, sendo-lhes submissos, pois eles estão cuidando de vós, como quem há de
prestar contas; para que o façam com alegria e não gemendo, pois isso não vos
seria útil." (Hebreus 13.17)
Partindo desse pressuposto de
autoridade estabelecido por Deus muitos pastores manejando versos como o citado
tornam-se verdadeiros déspotas e acabam oprimindo o rebanho do Senhor
contrariando uma orientação bíblica expressa dada pelo apóstolo Pedro: “Portanto, suplico aos presbíteros que há
entre vós, eu que sou presbítero com eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo
e participante da glória que será revelada: "pastoreai o rebanho de Deus
que está entre vós, cuidando dele não por obrigação, mas espontaneamente,
segundo a vontade de Deus; nem por interesse em ganho ilícito, mas de boa
vontade;" nem como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo
de exemplo ao rebanho. Quando o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a
imperecível coroa da glória”. (1 Pedro 5:1-4)
Por outro lado, muitos irmãos
esquecem que quem constitui um pastor sobre a liderança de uma igreja é o
Senhor da igreja, ou seja, o próprio Senhor Jesus. Muitos irmãos acabam
confundindo o procedimento amoroso, educado, bondoso com fraqueza. Acabam
trazendo um peso a vida do pastor e de sua família levando-os a pastorear o
rebanho não por prazer, mas por obediência ao Senhor que ali os colocou.
A sabedoria bíblica é bem clara
enquanto a vontade de Deus para a direção de sua igreja. Jesus é o verdadeiro
Pastor da igreja, porém suas ordens e orientações para sua noiva é direcionada
aquele a quem Ele constituiu bispo sobre o rebanho d’Ele, ou seja, o pastor
local, que aos olhos de Deus é um auxiliar de Jesus, o verdadeiro pastor da
igreja.
A
função do pastor é transmitir a igreja a orientação de Jesus para o seu
rebanho. Vale destacar que tanto o pastor, tanto o rebanho, precisam ser
submissos a vontade de Jesus. Sendo assim alguns desafios são estabelecidos.
O
desafio do pastor é buscar intensamente a presença de Deus afim de que em Deus
ele consiga ouvir e discernir a vontade de Deus para o seu povo, guia-lo dentro
da Palavra de Deus, da sã doutrina que foi transmitido pelos apóstolos de
Jesus. Essa é a orientação paulina: “O
que ouviste de mim, diante de muitas testemunhas, transmite a homens fiéis e
aptos para também ensinarem a outros” (2 Timóteo 2.2) Um verdadeiro pastor
tem a difícil (se encarada de forma carnal impossível) de ser um sucessor dos
apóstolos e ser um guardião da sã doutrina afim de que o rebanho não se desvie
da Palavra de verdade.
O
desafio do rebanho é se unir ao pastor e ser obediente a este a quem o Senhor
deu autoridade para pastorear o rebanho. Isto é, quando este pastor é alguém
que dá testemunho com sua vida de que é digno de confiança e cumpre os
requisitos descritos pela Palavra de Deus das qualidades exigidas de um
ministro do evangelho de Jesus. Qual é a dificuldade em se permitir ser
pastoreado, conduzido a vontade de Deus através da vida deste pastor?
Quando
pastor e rebanho se submetem ao Supremo Pastor a vontade de Deus é estabelecida
e o fardo se torna leve e o jugo se torna suave (Mateus 11.28). Minha sincera
oração é que nosso rebanho continue submisso a vontade de seu Supremo Pastor!
A
apresentação inicial de Jesus envolve um encorajamento aos irmãos que estavam
sendo perseguidos e ameaçados de morte. Jesus garante a seus servos fiéis que
assim como ele morreu e reviveu, assim também acontecerá a todos aqueles que
n'Ele creem e permanecem fiéis até a morte.
No
outro atributo manifesto por Jesus está o fato d'Ele ser um com o Pai e estar
presente. Mas não somente presente, mas participante de toda obra realizada
pelo Pai antes que todas as coisas pudessem existir. Ser o primeiro e o último
invoca a Jesus a questão de sua divindade, pois essa expressão evoca atributos
que somente o próprio Deus possui, tais como: eternidade, onipotência,
onisciência, etc.
Sendo
assim o Senhor Jesus no primeiro momento apresenta-se de forma majestosa e
poderosa para trazer a memória de seus seguidores que Ele é Soberano e que Ele
está no controle de todas as coisas. Nada pode fugir do seu domínio. Seu desejo
é tranquilizar os irmãos e conscientizá-los de que eles não estão só e que Ele,
Jesus, está com eles em todo momento e aos que forem fiéis até o fim herdaram a
promessa da vida eterna.
“Conheço tua tribulação e tua
pobreza, apesar de seres rico, e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, mas não
são; pelo contrário, são sinagoga de Satanás." (Verso 9)
O
Senhor conhece e acompanha próximo as dificuldades e as lutas econômicas
enfrentadas por eles devido as fortes e hostis perseguições sofridas. Muitos
irmãos perdiam suas propriedades, tinham dificuldade em ter seu sustento devido
ao ambiente hostil da cidade contra os servos fiéis de Jesus, por isso não
conseguiam trabalho para angariar seu sustento e o de sua família.
Todavia,
Jesus diz em um paradoxo que eles eram ricos. Eles ajuntaram para si tesouro no
local direcionado pelo Senhor Jesus no sermão do monte, eles ajuntaram tesouros
no Reino dos Céus. Parece também haver uma possível comparação com a igreja em
Laodicéia. Local onde os irmãos eram ricos economicamente, mas pobres em seu
relacionamento com de Deus e em suas práticas cristãs.
A
palavra "blasfêmia" não nos fornece o sentido pelo qual ela é usada.
Os estudiosos como Dr. George Eldon Ladd acredita ser uma referência dos pagãos
e judeus a um crime de sedição contra o imperador. Essa interpretação tem seu
entendimento baseado nas acusações sofridas por Paulo em Tessalônica e também
no escrito posterior à morte de Inácio no livro "O martírio de
Inácio" onde o texto relata que Inácio foi acusado de sedição.
Essa
acusação era oriunda dos judeus que de forma hostil e implacável perseguiam os
irmãos. Jesus diz que não verdade eles serviam a Satanás numa alusão a sua fé
ser não na pessoa de Deus, mas sim no diabo, pois suas ações e crenças não
possuíam bases fundamentadas na lei de Deus.
Eles
são chamados pelo Senhor a se identificarem com seu Mestre no sofrimento e nas
perseguições. Jesus já havia ensinado no sermão no monte que aqueles que
passassem sofrimento e perseguição por amor a Ele são na verdade felizardos. “Bem-aventurados sois, quando vos
insultarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha
causa. Alegrai-vos e exultai, pois a vossa recompensa no céu é grande; porque assim
perseguiram os profetas que viveram antes de vós”. (Mateus 5:11-12)
"Não temas o que hás de sofrer.
O Diabo está para colocar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e
passareis por uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e eu te darei a
coroa da vida." (verso 10)
Os judeus possuíam uma grande
influência na cidade e pressionavam as autoridades para que fosse desencadeado uma
perseguição contra a igreja de Jesus. O Senhor está avisando aos irmãos que
esse período seria breve, mas intenso. O Senhor desejava preparar sua igreja
para o que estava para acontecer. É por este motivo que Jesus diz aqueles
irmãos: “Não temas”, pois Ele sabia o que eles iriam sofrer, mas que Eles
tivessem bom ânimo, pois Ele estaria junto com eles até o fim.
Naqueles dias todo cristão deveria
de estar pronto, caso fosse preciso, entregar a sua própria vida por testemunho
público de sua fé em Cristo Jesus. A perseguição, as prisões, os espancamentos,
e até mesmo o martírio eram vistos como um privilégio para aqueles que
sofressem pois evidenciava o seu amor por Jesus.
O número dez não possui nenhuma
conotação simbólica aqui neste texto. Trata-se somente do período de tempo em
que os cristãos iriam ser provados naquela localidade, ou seja, não seria uma
perseguição geral, mas especificamente na cidade de Esmirna. A promessa da
coroa da vida não era apenas para os mártires, mas sim um privilégio que é garantido
a todo verdadeiro cristão que permanece firme com o Senhor até o fim de sua
vida.
A coroa que está proposta a ser
entregue para todo crente fiel ao Senhor Jesus não é semelhante a uma coroa que
o vencedor de uma maratona, ou uma corrida recebia ao vencer a disputa. Essa
coroa que era dada ao atleta vencedor era perecível e temporária. A coroa que
Jesus dará a todos os seus servos fiéis é imperecível e indestrutível. O prêmio
para o crente fiel é a vida eterna!
“Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte”
(verso 11)
A semelhança dos oráculos contidos no Antigo Testamento o apóstolo
João recebe do Espírito Santo uma incumbência de revelar a vontade de Deus e
exortar aos cristãos não somente daquele tempo presente, mas de todos os
tempos, a ouvir e praticar o que o profeta estava revelando da parte do Senhor
Jesus.
Todas as sete cartas terminam com uma promessa ao vencedor.
Todavia, vale ressaltar que não há vitória sem luta, sem guerra. A vida cristã
é um palco de guerra. Tomemos o exemplo da figura do soldado e sua armadura
utilizada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos Efésios no capítulo seis para
nos ensinar acerca das armas espirituais. O apocalipse revela como os dias
serão maus e como será difícil se manter fiel, mas o texto profético também
revela a vitória de Jesus e junto a Ele todo aquele que for fiel até a morte,
em alguns casos sendo necessário selar seu testemunho com a própria vida. Osborne
diz ser uma das mais importantes mensagens do livro o desafio de ser um
“vencedor”. Ele relata que o apóstolo João está se utilizando de uma metáfora
esportiva e militar, que conota superioridade e vitória sobre um inimigo
subjugado.
A segunda morte será esclarecida um pouco mais à frente no próprio
livro de Apocalipse. Mas Jesus já havia ensinado aos seus discípulos acerca do
inferno. Esse termo é uma conotação da morte eterna, o lugar de condenação que
fora preparado para o diabo e seus anjos. (Mt 25:41-42; Ap 20.10)
Alguns estudiosos ao longo do tempo tentaram de alguma forma
minimizar o juízo de Deus para aqueles que rejeitam o sacrifício de seu Filho
amado. Disseram eles que o “inferno não existe”, “que o verdadeiro inferno é
aqui”, “que não haverá inferno que as pessoas que não aceitaram o filho apenas
deixaram de existir” (doutrina anaquilacionismo), “haverá possibilidades de
expurgar pecados em um lugar chamado purgatório evitando a condenação eterna”.
Todavia, nada disso é verdade. O ensino bíblico é que quem não crer no Filho de
Deus, em sua obra redentora, será condenado por seus pecados e será lançado
nesse lugar que popularmente é conhecido como inferno e, ali junto com o diabo
e seus anjos sofrerá a morte eterna e sofrerá a eternidade distante de Deus,
sendo incapaz de haver uma alteração de seu estado para todo sempre.
CONCLUSÃO E APLICAÇÃO:
Essa é uma carta bem apropriada para
todos os cristãos que estão passando por algum tipo de provação e sofrimento
devido a sua fé em Jesus. O Senhor nunca nos prometeu uma vida de facilidades e
bênçãos sem fim, muito pelo contrário, nos advertiu que no mundo enfrentaríamos
muitas tribulações, mas que tivéssemos bom ânimo, pois assim como Ele venceu o
mundo, junto d’Ele também venceríamos. (Jo 16.33) Vale lembrar as palavras do
apóstolo Paulo como esperança para nossas vidas: “Considero que os sofrimentos do presente não se podem comparar com a glória
que será revelada em nós”. (Rm 8.18)
É
extremamente oportuna as palavras de Jesus aos irmãos em Esmirna durante o seu
período de provação: “Não Temas”. Continuem firmes meus amados irmãos, em breve
estaremos com nosso Senhor e não haverá mais nada que nos produzirá algum tipo
de dor ou sofrimento. Todavia, precisamos ser fiéis até a morte ou até o
retorno glorioso do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
[1]
GORMAN,
Michael J. Lendo Apocalipse com responsabilidade: testemunho
e adoração incivil: seguindo o Cordeiro rumo à nova criação. Rio de
Janeiro, Thomas Nelson Brasil, 2022, pg. 15.
[2] HALE, Broadus David. Introdução ao Novo Testamento. Rio de
Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1983, pg. 432
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