Rio de Janeiro, 13 de Julho de 2011.
Reflexões aos meus alunos.
A primeira lei que iremos meditar nesse nosso encontro é a lei do professor. Hendricks inicia o primeiro capítulo de seu livro com um sensacional axioma sobre a vida do professor.
Sócrates o grande filósofo já bem dizia: “Só sei o que nada sei”. O axioma da 1° lei está voltado para este celebre pensamento de Sócrates. Segundo o autor do livro, o professor que para de aprender, logo irá para de ensinar. Vejamos nas próprias palavras de Hendicks:
“Resumindo a lei do professor, poderíamos dizer que quem para de “crescer” hoje, para de ensinar amanhã”.1
O autor diz que por sermos educadores, não podemos estar com nosso arquivo intelectual vazio, pois logo seremos vítimas de nossa própria falta de preparo.
Devemos sempre encarar nossa vida de “mestres” como alunos. Pois sempre estamos em constante aprendizado. Se pensarmos que somos detentores do conhecimento, seremos levados ao engodo de Satanás e nosso ensino perderá na didática e também correrão sérios riscos de se tornar nostálgico e repetitivo.
Nosso ensino deve ser renovado dia a dia, assim como são as águas das correntes de um rio. Se o nosso ensino for estático, será uma lagoa de águas sem renovo monótonas.
O autor faz um desafio baseando-se no versículo de Lucas 6.40, que diz: “todo aquele, porém, que for bem instruído será como seu mestre”. Se nós quisermos ensinar a outros, primeiro devemos aprender com o nosso “Mestre” (Jesus). Pois como diz o versículo queremos ser como Ele.
A verdade é que Ele nos escolheu para sermos seus instrumentos para esta geração. Como você reage, sabendo que Seu Mestre quer você seja como Ele para a esta geração?
Em muitos casos nós pastores, educadores religiosos, superintende de E.B.D, caímos em um sério erro. Colocamos qualquer pessoa para ser professor de nossas classes. O autor vai comparar o recrutamento de um professor secular com o recrutamento de um professor de E.B.D. E vai nos revelar como tomamos as vezes atitudes que prejudicam o ensino em nossas igrejas.
Em sua visão (autor) a seleção de professores dentro das igrejas não está ligada necessariamente ao conhecimento intelectual. Mas sim em aspectos importantes tais como: fidelidade, comprometimento, disponibilidade e humildade para aprender.
O mesmo faz uma séria repreensão a três atitudes que temos ao escolher professores para nossas classes. São elas:
“1° - Amados irmãos venham assumir uma classe de nossa escola. Há vários domingos estamos tentando arrumar professores, e ninguém ainda se apresentou para nos ajudar.
2° - Que tal mudar de idéia e vir lecionar numa de nossas classes? Não vvai precisar de muito tempo de preparação, não. Temos o manual do professor. Você sabe ler, não sabe? Então é só ler e ensinar. Faça uma experiência, vá!
3° - Indicações de última hora. Na falta de um professor arruma qualquer um que esteja mais próxima da porta. Moral da história. Não sente perto da porta.”2
O ensino gera primeira mudança em nossas vidas. Gostaria que você se auto examinasse, e perguntasse a si mesmo: “o que mudou em minha vida nestes três últimos meses”?
Nosso ensino será transformador, quando nossa vida estiver sendo transformada. Se quiser vermos transformações em outros, temos que vê-los primeiro em nós.
Vale ressaltar que aprendizado não tem nada a ver com idade. Alguns podem dizer: “Ah Pastor! Estou velho (a) demais para aprender alguma coisa”? Meu irmão (a) não caia nesse engano, ninguém está em um caixão para deixar de aprender. Você pode sim aprender. Basta você vencer este preconceito que se instalou em seu coração.
Quantos crentes nós temos em nossa igreja que deveriam estar virando o mundo de cabeça para baixo. Porém, preferem estar no comodismo do ministério de sentar no banco. Ajudando o zelador da igreja na limpeza dos mesmos.
Pr. Roberto da Silva Meireles Rodrigues
1 HENDRICKS, Howard. Ensinando para transformar vidas. Editora Betânia, Belo Horizonte. 1991. pág.15.
2 HENDRICKS, Howard. Ensinando para transformar vidas. Editora Betânia, Belo Horizonte. 1991. Pág. 19.
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