segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A história de José


Rio de Janeiro, 02 de Dezembro de 2012.

Local – PIB em Rocha Miranda
Série de Mensagens – De desertos para palácios
Tema – A história de José
Texto – Gênesis 41.1-57

A história de José



Introdução:
            É um privilégio grande ser um expositor da Palavra de Deus. Isso é uma das cosias que mais alegra meu o meu coração pastoral. Faz-me vibrar por tão grandiosa determinação divina.
            Hoje iremos iniciar uma nova série de mensagens intitulada: “De desertos para palácios”. O deserto na Bíblia é a representação típica da prova na vida do crente. É o momento onde somos provados pelo Senhor; tempo o qual o nosso caráter é aperfeiçoado pelo propósito divino de sermos mais parecidos com Cristo Jesus seu filho. Que deu o exemplo passando pela a maior das provas.
            Deus não nos prova com o objetivo de sermos reprovados. Muito pelo contrário, Ele nos prova para nos aprovar na escola da vida cristã. Para termos experiências em meio ao deserto de que Ele é Senhor e é Ele quem cuida minuciosamente de cada um de nós.
            É, em meio as tribulações, as provas, as dores, aos momentos difíceis que mostramos onde esta a nossa fé em Deus nosso Pai. É no vale da sombra da morte que podemos confirmar que as Palavras do Salmista são verdadeiras e temos experiências intensas e marcantes com o Eterno.
            Após passarmos pelos desertos da vida. Encontramos na outra extremidade os palácios que Deus nos preparou. Deus sempre tem separado para cada um de nós coisas grandes e firmes. Ele, sempre tem o que é melhor para nós. Ele sempre nos surpreende!
            Esses princípios de Deus são encontrados na vida de grandes homens e mulheres de Deus na história. Porém, iremos hoje exaurir e aprender um pouco mais sobre a vida de José. Um dos homens no Antigo Testamento que tipificam a pessoa de Jesus Cristo.
            José é um daqueles homens que nos ensinam o que é fidelidade ao Senhor. Logo em sua juventude é invejado pelos seus próprios irmãos. É maltratado pelos mesmos, é vendido como escravo pelos mesmos. Não obstante a isso, é levado a casa de um oficial egípcio onde só faz abençoar o mesmo. E, ainda assim vai ser outra vez vitima de sua fidelidade a Deus e ao próximo.
            Após estes fatos é levado a prisão. Onde fica esquecido por todos, menos pelo Eterno Deus que tinha planejado algo muito tremendo para sua vida. Na prisão ele conhece dois homens que trabalham diretamente a faraó. Estes têm um sonho e os contam, e, José os interpreta dando aos homens a conhecer sobre sues futuros.
            Um dos homens ao qual José ajudou volta a trabalhar diretamente a faraó. Certo dia, faraó tem um sonho e convoca todos os seus sábios e magos para que os interpretem. Porém, ninguém o consegue. Até que aquele copeiro lembra-se de José e diz a seu rei.
            Faraó mandar chamar José a sua presença. É neste momento que a história de vida de José começa a mudar e ele é levado de um deserto terrível e tenebroso que estava vivendo ao palácio real para ser o governador de todo o Egito.
            A fidelidade de José ao Senhor proporcionou a Ele poder chegar ao lugar mais alto que uma pessoa poderia alcançar. Não havia nele nada de tão especial, não havia nele nada de diferente, não havia nele algo que pudesse ser considerado sobrenatural. Porém, José tinha um coração fiel e apaixonado pelo Senhor, que por este motivo o levou a lugares altos.
            Ao olhar para vida de José gostaria de realizar três apontamentos que podemos carregar como aprendizados para as nossas vidas nesta noite.

1º Aprendizado – Deserto não é lugar eterno.
            Uma das coisas mais difíceis para entendermos é o tempo de Deus para as nossas vidas. Nossa limitação humana não nos permite entender que os nossos desertos não duraram para sempre. O tempo no deserto é um tempo onde nós estamos sendo tratados pelo Eterno.
            Grandes homens e mulheres de Deus tiveram com problemas em esperar o tempo de Deus. Por exemplo: Abraão e Saara. Deus já havia prometido que lhes iria dar um filho. Porém, o tempo passava e eles não viam a promessa se cumprir em suas vidas. Então tentaram ajudar ao Senhor e Sara deu Hagar para Abraão a possuir e arrumou um grande problema com sua falta de paciência com o tempo de Deus para a vida deles.
            Talvez você possa estar passando por um deserto. Esteja se perguntando e perguntando a Deus: “Senhor até quando eu estarei aqui em meio a esse deserto?” Eu gostaria de lembrar a você, que o tempo de Deus não é o nosso tempo. Deus está preparando algo muito maior que você pensa.
            Espere em Deus, confia em Deus, se entrega a Deus, descansa em Deus. Saiba que Ele tem sempre o melhor para as nossas vidas.

2º Aprendizado – As marcas do deserto nos servem de memoriais.
            As marcas que José ganhou no deserto acompanharam-no para sempre em sua vida. No deserto somos marcados pelo sofrimento, pela dor, pelas mais diversas intempéries da vida sobre nós. Porém, o que fazemos delas faz todas as diferenças em nossas vidas.
            O jovem José escolheu a aprender com suas marcas e carrega-las como testemunhos, como memoriais em seu corpo de que Deus é bom. Mesmo passando por tudo o que passou; como passou, e porquanto quem o houvesse proporcionado tanto sofrimento. Ele experimentou da parte de Deus a fidelidade o cuidado.
            As marcas que a vida nos proporciona pode em nós gerar as mais diversas patologias. Ou, pode nos transformar em homens e mulheres mais maduras e prontas para os mais diversos embates que a vida nos colocará pela frente. Isso depende de nós. Depende da forma o qual enxergamos a Deus e também da forma que nos enxergamos.
            Se, enxergamos a Deus como o bondoso Papai Noel que fica no céu a presentear os seus meninos e meninas pelo seu comportamento. Certamente iremos nos frustrar ao nos depararmos com os desertos de nossas vidas. Porém, se enxergamos o Eterno do ponto de vista Bíblico, ou seja, dono e detentor do domínio de todas as coisas. Dificilmente nos frustraremos com Ele.
            Se, nos enxergamos como pobre coitados, fracos, dignos de pena e atenção de todos. Ou, se nos enxergamos como guerreiros, como lutadores, como batalhadores. Esses pontos de vistas nos nortearão em todas as nossas decisões.
            José jungiu em sua vida as duas coisas: “a forma correta de enxergar o Senhor e a forma correta de se enxergar”. Essa fórmula gerada desta fusão foi um fortificante para ele carregar em seu corpo os memorias do tempo do deserto. Para que no tempo do palácio não esquece-se donde viera.

3º Aprendizado – O Palácio é lugar para crente.
            É no palácio que nos conhecemos quem é quem. Deus pode nos conceder os palácios. Porém, Ele quer encontrar em nós um coração preparado para vivermos este momento.
            No palácio as tentações aumentam. É lugar onde começa a tramitar as esferas de poder, status, dinheiro, etc. Se você é um crente mixuruca no pouco, como o Senhor poderá te colocar em um palácio.
            Deus honrou José não por barganha pela sua fidelidade. Mas, sim pelo fato de Deus conhecer o coração de José, e por saber que o mesmo não tinha o seu coração no dinheiro, nem no palácio, em nenhuma outra coisa. A não ser no Senhor. O coração do José estava no Senhor.
            Jesus disse: "Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? E se vocês não forem dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês? "Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará ao outro, ou se dedicará a um e desprezará ao outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro".  (Lucas 16.10-13)
            Tenha isso em sua mente, se você é infiel no pouco. Jamais o Senhor nosso Deus te colocará sobre o muito. E, essa questão trabalhada pelo Senhor Jesus não é sobre bens materiais, mas sim pelas mansões celestiais. Quem não amar o Senhor sobre todas as coisas. Jamais poderá herdar a Eternidade ao seu lado.
            Conclusão:
            Que o Senhor possa ter ministrado ao seu coração sobre a importância da fidelidade ao Senhor em meio aos desertos da vida. Minha oração é que o Senhor nosso Deus guie você durante os momentos difíceis que se abatem sobre nós, e que o seu coração seja achado aprovado pelo Senhor em tempos de crise.
            Certo que em Cristo o palácio celestial nos espera:
            Pr. Roberto da Silva Meireles Rodrigues.




           

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