sábado, 8 de fevereiro de 2014

O mau cheiro

Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 2013.

O mau cheiro


            Estava preparando as mensagens que ministrarei aos irmãos no dia de hoje, e deparei-me com a seguinte ilustração:
“Contam um fato interessante que envolveu um homem de bigode. O sujeito andava reclamando de certo mau cheiro. Por onde passava, percebia aquele cheiro horrível. Passou a recla­mar de todas as pessoas que estavam ao seu redor, pois o mau cheiro era insuportável”.
Por não conseguir sucesso, finalmente resolveu se isolar. Foi para um lugar cheio de verde e flores, onde não havia mais nin­guém; somente ele. Entretanto, qual não foi sua surpresa quan­do percebeu que o cheiro ainda penetrava em suas narinas, como se nenhuma mudança houvesse ocorrido. “A partir daí o homem começou a desconfiar de si mesmo e, ao procurar a causa de tamanho incômodo, percebeu que um “cocozinho” preso em seu bigode era a razão daquele tremendo mau cheiro”.[1]
            Essa ilustração enriqueceu-me com alguns preciosos ensinamentos. O primeiro deles é que, geralmente tentamos procurar fora o que precisamos achar dentro. Aquele homem de bigode começou a reclamar das pessoas a sua volta pelo mau cheiro que ele estava sentido. Um detalhe interessante é que somente ele estava sentindo o mau cheiro. Na grande maioria das vezes, quando nos deparamos com pessoas que vivem apontando os defeitos dos outros em seu convívio familiar, profissional, acadêmico, eclesiástico, etc. Geralmente o problema é oriundo da própria pessoa que está apontando os defeitos.
            O segundo ensinamento que encontro nesta pequena ilustração é que, o homem resolveu se isolar para poder encontrar a origem do mau cheiro que ele sentia. Isso é deveras interessante. O homem teve que se isolar para poder fazer uma espécie de auto-análise para achar o mau cheiro. Isso me faz lembrar as palavras do apóstolo Paulo aos Coríntios quando ele diz: “examine, pois, o homem a si mesmo”. De tempos em tempos, é bom realizar um momento de auto-análise sobre nossas vidas. É válido fazer a seguinte pergunta a nós mesmos diante de Deus: “Senhor, existe alguma coisa em minha vida que não te agrada?”
            Terceiro e último ensinamento é que, sempre teremos alguma coisa para limpar de nossas vidas. Não devemos utilizar a desculpa de que somos pecadores para viver no pecado. Paulo escrevendo aos Romanos e aos Gálatas nos exorta quanto a isso. Não use liberdade que há em Cristo Jesus para dar lugar à libertinagem da carne, muito pelo contrário, agora que somos salvos, pelo maravilhoso sangue de Jesus, devemos nos esmerar n’Ele, e todos os dias esmurrar o nosso corpo pecaminoso, com o desejo de ser mais parecidos com Ele. Até porque o imperativo divino é “Sede santos porque eu sou santo”.
            Sendo assim, partilho com os irmãos estes três ensinamentos: devemos parar de olhar para o lado e olhar para nós, olhando para nós, devemos com sinceridade diante de Deus vê se existe algo que não o agrada. E se existir, precisamos nos purificar e pedir perdão ao Eterno.
            Certo de que em Cristo existe o padrão que devemos ter como pressuposto:
            Seu pastor, Roberto Meireles.



[1] MESQUITA, Antônio. Ilustrações para enriquecer suas mensagens. Rio de Janeiro: CPAD.

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