Rio de Janeiro,
09 de fevereiro de 2013.
O mau cheiro
Estava preparando as mensagens que
ministrarei aos irmãos no dia de hoje, e deparei-me com a seguinte ilustração:
“Contam um fato interessante que
envolveu um homem de bigode. O sujeito andava reclamando de certo mau cheiro.
Por onde passava, percebia aquele cheiro horrível. Passou a reclamar de todas
as pessoas que estavam ao seu redor, pois o mau cheiro era insuportável”.
Por não conseguir sucesso,
finalmente resolveu se isolar. Foi para um lugar cheio de verde e flores, onde
não havia mais ninguém; somente ele. Entretanto, qual não foi sua surpresa
quando percebeu que o cheiro ainda penetrava em suas narinas, como se nenhuma
mudança houvesse ocorrido. “A partir daí o homem começou a desconfiar de si
mesmo e, ao procurar a causa de tamanho incômodo, percebeu que um “cocozinho”
preso em seu bigode era a razão daquele tremendo mau cheiro”.[1]
Essa ilustração enriqueceu-me com
alguns preciosos ensinamentos. O primeiro deles é que, geralmente tentamos procurar
fora o que precisamos achar dentro. Aquele homem de bigode começou a reclamar
das pessoas a sua volta pelo mau cheiro que ele estava sentido. Um detalhe
interessante é que somente ele estava sentindo o mau cheiro. Na grande maioria
das vezes, quando nos deparamos com pessoas que vivem apontando os defeitos dos
outros em seu convívio familiar, profissional, acadêmico, eclesiástico, etc. Geralmente
o problema é oriundo da própria pessoa que está apontando os defeitos.
O segundo ensinamento que encontro
nesta pequena ilustração é que, o homem resolveu se isolar para poder encontrar
a origem do mau cheiro que ele sentia. Isso é deveras interessante. O homem
teve que se isolar para poder fazer uma espécie de auto-análise para achar o
mau cheiro. Isso me faz lembrar as palavras do apóstolo Paulo aos Coríntios
quando ele diz: “examine, pois, o homem a si mesmo”. De tempos em tempos, é bom
realizar um momento de auto-análise sobre nossas vidas. É válido fazer a
seguinte pergunta a nós mesmos diante de Deus: “Senhor, existe alguma coisa em
minha vida que não te agrada?”
Terceiro e último ensinamento é que,
sempre teremos alguma coisa para limpar de nossas vidas. Não devemos utilizar a
desculpa de que somos pecadores para viver no pecado. Paulo escrevendo aos
Romanos e aos Gálatas nos exorta quanto a isso. Não use liberdade que há em Cristo Jesus para dar
lugar à libertinagem da carne, muito pelo contrário, agora que somos salvos,
pelo maravilhoso sangue de Jesus, devemos nos esmerar n’Ele, e todos os dias esmurrar
o nosso corpo pecaminoso, com o desejo de ser mais parecidos com Ele. Até
porque o imperativo divino é “Sede santos porque eu sou santo”.
Sendo assim, partilho com os irmãos
estes três ensinamentos: devemos parar de olhar para o lado e olhar para nós,
olhando para nós, devemos com sinceridade diante de Deus vê se existe algo que
não o agrada. E se existir, precisamos nos purificar e pedir perdão ao Eterno.
Certo de que em Cristo existe o
padrão que devemos ter como pressuposto:
Seu pastor, Roberto Meireles.
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